A colisão entre o passado e o presente nunca pareceu tão drástica quanto no dia em que Alec Lightwood começou a ouvir rumores sobre o novo álbum musical de Magnus Bane, o mesmo Magnus Bane que, além de ser uma celebridade mundial muito comentada pela imprensa na atualidade, também havia sido o seu primeiro amor na época do colegial. Mas não existia nada a ser feito; as músicas estavam em toda parte e o rosto de Magnus era coberto de borrões em verde, dourado e azul pelas ruas. Nas revistas, nos programas de televisão e na internet, uma especulação imensa havia sido formada sobre o álbum possivelmente inspirado pela atriz Camille Belcourt. Entretanto, em algum lugar da cidade de Nova York, coberto por um avental de pintor e tinta, Alec sabia que não era verdade. Green Golden And Blue era sobre ele. [ pintor!alec; cantor!magnus ]

Alec e Magnus estão a quase quarenta e cinco dias de que terminaram o namoro. Alec se encontra em estado de negação, Clary diz que ele, sem nem mesmo saber, resolveu ignorar toda aquela parte da sua mente, o que faz Jace e Izzy ficarem preocupados. Desde o término, ninguém tinha ouvido falar de Magnus entre os seres do submundo, apenas Jace, Clary, Simon e Izzy, que constantemente iam ao apartamento do feiticeiro para ver como o mesmo estava e para tentarem fazer com que Magnus voltasse atrás. Cansada de tudo isso, Isabelle resolve dar um basta e molda uma ideia que, com certeza, irá fazer com que o feiticeiro e o caçador de sombras voltem aos seus dias de namoro. - Dedicado as lindas do #malekids

Ele foi feliz, ele foi triste. Ele chorou e ele riu. Alec amou e foi amado. Alexander viveu e Alexander morreu. E eu, Magnus Bane, fico extremamente feliz em poder dizer que estive ao lado dele em todos os seus melhores e piores momentos.

- Por favor... - Alec suplicou, seus olhos azuis estavam cheios de lágrimas e sua garganta ardia com os soluços que ele tentava engolir. A arma gelada continuava em sua cabeça, entre os seus cabelos. Alec não achava que tinha valor algum para alguém mas também não achava que deveria morrer apenas com 18 anos. Agora ele tinha total consciência que o homem que segurava a arma em sua cabeça - que Alec achou ter visto algum traço de emoção mas pelo visto estava errado - já havia matado várias pessoas e ele era apenas mais um naquela enorme lista mas ainda sim ele implorava, depois de ter sido traído e chutado ele suplicava por sua vida. - Por favor Magnus não me mate... por favor... Enquanto Alec soluçava e encarava Magnus firmemente o gatilho da arma foi puxado e o corpo caiu no chão, acompanhado de um grito de surpresa.

Tudo havia acabado. O padre havia dito tudo que devia. Magnus havia dito tudo um rei que deveria. Ele tentava evitar olhar para o garoto no canto do salão com os olhos azuis vermelhos de tanto chorar. Aquilo era culpa de Magnus. Ele havia perdido Alexander, havia perdido a coisa mais bela que teve em sua vida toda, e não tinha como voltar atrás.