Konoha era como um perfeito paraíso; carros de luxo, mansões colossais, roupas de grife, perfumes importados e festas de tirar o fôlego. No entanto, por trás de toda a fachada idealizada pela mídia do Japão, se esconde uma realidade muito diferente. Jovens inseguros e sedentos por atenção, que lidam com suas frustrações gastando milhares nos cartões de crédito de seus pais, se embebedando em bares de luxo e brigando uns com os outros sem motivo algum. Um lugar onde a herança sanguínea é o bem mais precioso que eles possuem, com a beleza exuberante e o ego gigantesco sendo apenas um brinde. Escola, vida social, drogas, álcool, depressão, amores não correspondidos e amizades falsas. Com apenas 18 anos, os jovens elitistas de Konoha terão que lidar com tudo isso e ainda encarar um mundo completamente novo, cheio de escolhas difíceis e desilusões. E além da pressão empregada pelos pais e de todos a sua volta, ainda precisam tirar um tempo para descobrir seus verdadeiros objetivos e planos para o futuro. O cenário se passa em Claremont Elite School, um colégio de luxo que abriga os filhos das famílias mais importantes não só do Japão, mas de todo o mundo. Jovens que foram criados por babás pois os pais estavam ocupados demais trabalhando, e estão acostumados a gastar o equivalente a um carro em apenas um final de semana com os amigos. Mas não se enganem, Claremont não é apenas um colégio que preza formar novos profissionais de sucesso e dignos de se dar orgulho, é também um local cheio de rivalidades, vinganças e traições, onde seus alunos estão longe de serem um exemplo de boa conduta e inocência. Sob a máscara perfeita e intocável que criaram para se proteger, ocultavam-se segredos sujos e pecaminosos, ameaçando algo maior do que meramente seu status social. O maior triunfo que eles têm? A manipulação, o poder e, é claro, o dinheiro.

"Se você está ouvindo essa gravação - e entendendo-a, diga-se de passagem -, meus parabéns, é um sobrevivente. Peço perdão antecipadamente por esse inferno pelo qual fizemos você passar, e espero, de verdade, que toda aquela loucura tenha acabado. Nesse momento, eu provavelmente já não estou mais viva. Meu nome? Não importa, e, na realidade, será melhor não sabê-lo. Eu sou - ou era, já que sabe-se lá quanto tempo levará para alguém ouvir isso - uma cientista que trabalhava no RTP, Research Triangle Park, na Carolina do Norte. Meu projeto, e de alguns outros cientistas, era para uma melhora no DNA humano, fazendo com que, em vez de utilizarmos 10% da capacidade do cérebro, utilizássemos ao menos 50%. Os testes acabaram por se tornar muito maiores e mais perigosos após um problema ocorrer, e com alguns dias após um desenvolvimento do novo soro para a capacidade, as coisas inovaram o termo "dar errado". E as coisas realmente deram terrivelmente errado: nós iniciamos o apocalipse zumbi."