*[ANTIGA FUCK BOY] Caden Hendrix Reynolds está no topo da pirâmide escolar. Ele é tudo o que qualquer adolescente deseja ser: o capitão do time, popular, bonito, inteligente, além de se dá muito bem com garotas, independente de quem seja. É isso que todos pensam quando descartam Charlotte Campbell. A ruiva considera Caden seu inimigo. O histórico dos dois é manchado por inúmeras discussões. É uma verdadeira explosão de caos quando eles estão juntos. Raiva, palavras espertas, ofensas e atração. É como uma definição perfeita para eles. Caden vê Charlotte como um furacão, e ela o vê como um clichê. Eles são como fogo e pólvora, e ao menor sinal que seja, eles vão causar um incêndio, e o que eles não imaginam é que podem acabar se queimando gravemente.

Eliel é um jovem motorista mulherengo e atrapalhado. Olívia é uma mulher rica marcada por traumas e que vive um casamento conturbado. Qual a chance de os dois se envolverem em uma romance proibido? Uma história divertida e que nos faz refletir sobre o amor em uma diferente roupagem e sobre a sociedade ao nosso redor.

Série de contos narra o cotidiano do motoboy Luca Shen na cidade que é epicentro de uma pandemia global e está há mais de 1300 dias em quarentena por causa da 'gripe do fim do mundo'. De gripe mesmo a doença só tem o nome. O poderoso vírus desregula a neuroquímica cerebral de forma irreversível, provocando ansiedade, compulsão alimentar e depressão, a tríade que levou milhões de infectados a óbito. Com a saúde mental da população indo pro saco, em parceria com o Estado, os empregadores de Luca trataram de atender à crescente demanda por facilitadores de suicídios. Então, embora não curta nada a ideia, além de entregar marmitas e produtos diversos, Shen também leva pacotes de Suicídio Assistido Autorizado (SAA) até a porta dos gripados em estado grave, que antes passam por uma série de análises de perfil, exames físicos e psicológicos. O governo decide quem morre. Já Shen vive uma eterna contradição. Ele é contra suicídios, mas precisa sustentar a família e o emprego de motoboy foi a única alternativa numa cidade onde apenas militares, trabalhadores da saúde e entregadores podem circular livremente. A vigilância e o controle se dão por meio de check-points policiais, torres, drones, celulares e câmeras. O governo tudo sabe e tudo vê. Mesmo num Estado Policial e cercado de morte, Luca procura manter o espírito leve e entregar um pouco de esperança àqueles que mais precisam. Texto: Rodrigo S. Vinagre (www.instagram.com/_nagre/) Capa: Edgar Rodrigues (www.instagram.com/ede.ilustra/)