"Sempre achei que depressão era algo supervalorizado, pelo modo como as pessoas usam essa palavra a toda hora (como aquele palavrão que começa com A e que eu nunca mais vou dizer pra algum enquanto eu viver). Depressão significava pra mim três palavras: tristeza, tristeza, tristeza. Não é só questão de tristeza. Na verdade tristeza tem bem pouco a ver. Depressão é a dor em sua forma mais pura e eu faria qualquer coisa pra sentir alguma emoção novamente. Qualquer emoção. A dor machuca, mas com uma dor tão poderosa que você não consegue sentir nada." "Mas na verdade, é com as pessoas que você deve tomar cuidado. Nunca se sabe com quem vai encontrar ou o que o Sr. Destino vai preparou pra você."

“Vamos pro meu carro, ta?” Ele escutou Harry dizer, Louis olhando para cima para encara-lo. O chão estava se movendo por cima de seus pês, ou era só impressão. Ele levantou a mão para afasta-lo porque, não, isso não estava acontecendo, mas ele estava muito fraco. Uma mão fixou-se em sua cintura. Harry? Não, ele era muito gentil. Talvez ele estivesse levando ele para casa? “Você ta me levando pra casa?” ele sussurrou cansadamente, olhos lutando para não se fechar enquanto ele era praticamente carregado por Harry. Ele podia ouvir as batidas de seu coração. Estava batendo rápido. “Sim.” Harry sussurrou de volta, pegando seu casaco e colocando por cima dos ombros de Louis enquanto o mesmo tinha uma visão borrada. Ele não tinha ideia do que estava acontecendo. Eles ainda estavam no café? Parecia que ele estava debaixo d’água, às cores pulando ao seu redor. “Eu to te levando pra casa, amor”. Louis respirou fundo e acenou com a cabeça, não tinha muito que ele tivesse forças pra responder, suas pernas falhando abaixo dele, mas Harry estava aparentemente segurando-o para que não caísse. Ele tinha certeza que Harry sabia também que se o soltasse ele cairia de cara no chão. Eles não estavam indo para casa. Louis podia sentir.