Um final de semana pode mudar tudo para as amigas Margô e Daniela. Após uma ruptura invisível na amizade de sete anos, Margô precisa se esforçar cada vez mais para não aparentar a sua paixão por Dani, mas os planos nem sempre seguem o previsto. Capa: Nina Spim.

Kartini e Isabella são mulheres bem diferentes. Se Kartini era negra, militante e feminista ativista, Isabella era uma princesinha, sonhando com seu conto de fadas e vivendo um amor com um verdadeiro príncipe encantado. Kartini gostava de Marx, rap feminista e tênis sujo no pé. Isabella, por outro lado, era a maluca por maquiagens e sapatos. Kartini enfrentava, com bravura e militância, o discurso de que ela não era tão negra, por causa da sua miscigenação e seus olhos claros. Isabella só queria que as pessoas entendessem que ser gorda não tinha o menor problema. Kartini acreditava que discursos, por si só, não mudam o mundo - o negócio dela era prática e protestos. Isabella era seguidora incontestável de Dumbledore - e defendia que as palavras eram a nossa maior fonte de magia. Kartini é do movimento feminista Interseccional, luta por direitos muito além do gênero. Já Isabella encontrou no Feminismo Liberal a força que precisava para empoderar-se. As duas poderiam nunca terem ido além de um oi, com tantas discrepâncias e gostos opostos. Mas, sem que pudessem se controlar, seus caminhos se cruzam e, a partir daí, não conseguem negar o fato incontestável que as aproxima muito mais do que queriam: Kartini e Isabella são despadronizadas. Uma coisa que as duas tentaram lidar sozinha por toda a vida, mas agora precisariam encarar o problema juntas. O que parece muito mais difícil do que as teorias feministas tentavam explicar... Capa feita por Raisa Perosini (@raiperosini)

#VENCEDOR DO THE WATTYS 2018# Categoria: Criador de Mudanças VENCEDOR DO CONCURSO WATTPAD BRASIL 1º Lugar em FICÇÃO-CIENTÍFICA "O limiar entre a realidade e as memórias virtuais pode ser tão perigoso quanto a travessia entre a juventude e a vida adulta, misturando o tempo e espaço em um território movediço. As luzes da cidade não privavam Shura de ver o futuro, mas a cegavam o suficiente para que desejasse nunca ter olhado para trás." Uma odisseia por diversas referências da cultura pop leva o leitor do Diário Simulado a algo ainda mais intenso: o retorno a si mesmo, aos próprios questionamentos, e junto à protagonista ele deve decidir até que ponto o mundo real pode ser previsível. Conheça também SHURA - NADA É REAL a história que complementa o universo vivido pela agente do Departamento de Previsões Criminalísticas. #18 no ranking de Ficção-Científica - 22/08/2017 Capa por GRiFAURO Foto: Hayouan Ren (Autorizada pelo fotógrafo) Modelo: Courtney Mccullough Revisão Ortográfica: Fátima Aparecida