Quando tudo apontava que enfim Abigail encontrou o amor que tanto procurava, vira a nova chacota dos alunos do colégio: Fotos íntimas suas são divulgadas pela pessoa que lhe fazia juras de amor. De berço cristão, Abigail passa a ser acusada de todos os lados, e principalmente pela religião e seus padrões que colocam para uma pessoa ser amada por Deus. Perdida ela corre, se esconde de Deus, numa falha tentativa de não sentir seus olhos julgadores a mandando para o inferno. Mas tudo que Abigail quer é ser amada, desejada e perdoada, não por uma pessoa qualquer, mas por Deus. E numa de suas desesperadas tentativas de se esconder d'Ele, ela sofre um acidente, levando-a a ter uma experiência de conhecer o seu Primeiro Amor, sem as exigências suicidas da religião, sem acusação. Experiências essas que a faz voltar ao passado, vivendo uma vida que não é sua, em uma época que não lhe pertencia. Ela descobre que o primeiro amor não é o quanto ela O ama, mas no quanto Ele a Ama. "O Primeiro Amor, não no qual eu o amei, mas no qual Ele me Amou Primeiro." 1 João 4:19 "Nós amamos porque ele nos amou primeiro."

A vida de Jéssica poderia ser resumida assim: duas músicas para acordar, cinco para tomar café, três para chegar a sua escola, montada em sua bicicleta laranja, quatro para ir para a casa da sua única melhor amiga. E ela estava muito bem assim, obrigada, até que um vídeo íntimo seu foi divulgado na internet, sem sua permissão, e transformou seu sempre ordenado cotidiano em um caos maior do que todo seu cabelo cacheado lhe causava pela manhã. Sem conseguir mais se proteger dos comentários com seu fone de ouvido potente, e sem mais nenhum lugar para se amparar, a única solução que a menina encontrou foi fugir, pro outro lado do oceano. Onde tudo, até mesmo as pessoas, eram coloridas. Jéssica já não sabe mais quem são seus amigos, as suas certezas e nem mesmo quantas músicas gasta para chegar nos lugares. Ela perdeu tudo. E, ao buscar a si mesma, descobre que sua vida pode ser muito mais colorida do que sequer imaginou que poderia. Onde o azul, o branco e o laranja podem lhe dar, finalmente, as cores de um recomeço. (EMBORA se trate de uma ficção com adolescentes, a temática beira ao drama e feminismo mais que apenas a vida normal de um adolescente. Por isso, não a considero ficção adolescente :) )

Assim que Aurora, a grande guardiã, fechou seus olhos, quem pareceu viver um sonho foi Malévola, a mais terrível dentre as terríveis. A rainha das trevas finalmente iniciou sua guerra, mas nem tudo sairá como o planejado. Ela terá que lidar com um vilão vingativo em seu caminho e muita resistência de cada um dos reinos. Todos querem seu final feliz, mas às vezes a felicidade de um acarreta na infelicidade do outro. Nessa disputa, somente um lado poderá sair vencedor.