Cinco famílias ocultas pela história lutam por baixo dos panos para obter o maior prêmio que um mundo pode oferecer, sua dominação total.

Esse foi um dos primeiros contos que escrevi e ele é muito especial para mim. Eu o escrevi para um trabalho no colégio em 2015, a professora o adorou e recomendou que eu participasse de um concurso anual de contos e poesias aqui da cidade com ele. O enviei e fui classificada, ficando em 2° lugar :) Espero que gostem de o ler, assim como eu gostei de escreve-lo.

Se dependesse de mim, tudo seria mais simples e sereno. Eu gostaria de fechar os olhos, bater as asas como uma borboleta e fugir de toda bagunça. Mas eu decidi ir até ele. Se serenidade fosse realmente meu dom, eu não estaria tão ansiosa para descobrir os segredos desse garoto. Se serenidade fosse meu dom, eu certamente não iria usá-lo.

Charles Correia era um adolescente gentil e amoroso, porém, um gesto de carinho flagrado por aqueles que cultuam o ódio tira-lhe a vida. Agora, o rapaz deve se ajustar a sua pós-vida com o auxílio de um tutor cujas lições lhe ensinarão que não há paz guardada aos mortos. Apenas dor, perseguição e sanguinolência. Através da morte, Deus dos Erros traz à vida o início de história de desventuras encantadas com magia negra, assombrada por embates macabros, seres sombrios como abismos, e segredos escondidos em cada palavra.

Esta é a história de Morgana Flindiman, uma mulher que viveu toda sua infância e, pode-se dizer, sua vida, no lixo. Morgana é uma bruxa, como toda a sua família... Lidar com magia, voltas no tempo, desejos que podem se realizar, era proibido na Transilvânia. Na verdade, era. A família Flindiman sobrevive de acordos. Um dia pelo outro. Uma felicidade por uma verdade. Uma cabeça pela consciência.

(Complemento do livro Pela Honra de Anastasia)... Neste livro contaremos a história do Ituismo, uma religião muito inusitada e insultada na terra de Anastasia. A religião que causou a guerra, acarretando assim para a morte da Herdeira. Este livro inclui: - O Criador Ito; - A História do Ituismo; - Como fazer parte dos seus seguidores; - O que os Ituismo valoriza; - Como são suas punições; Entre muitos outros. (AVISO: Este livro e tudo escrito nele é pura ficção)

Em Anastasia, a terra concebida pelo nome da herdeira que se sacrificou, ocorre uma grande guerra por conta da religião. Os habitantes vivem uma batalha a cada dia e como se isso não bastasse, também há seca na região. Dentre os dois mil e quinhentos corações batendo, está Aurora. Aurora é o raio de sol no verão. Uma jovem com 17 anos, de terceira classe e órfã. Foi criada por uma velha freira que ajudou seus pais de má vontade, devido a doença de Érica, sua mãe. Como garantia do recebimento de seu dinheiro cuidou da menina. Sheila diz que Aurora só será libertada quando pagar todas as despesas dos seus pais. Porém, em meio a todo esse caos, um grupo se reúne para acabar com todos os problemas do lugar, oferecendo a si próprio como sacrifício todos os dias. Todos eles proclamam como grito de guerra e determinação antes do seu ataque: Pela honra de Anastasia!

Achei que com nome teria algum sentido Mas logo vi que sentido é o que menos teria Sentimentos são pessoais e íntimos demais Para serem nomeados por quem nem os sente Ou ao menos não ainda Ou para quem os sente Sentimentos são nós Que nunca se desenrolarão E isso não é tão mais errado Já que é o que nos torna quem somos Verdadeiros humanos babacas com coração - 11

Enquanto tomava meu banho, pensei muito sobre a arte de ser artista. Neste caso, escritora. Nosso "dom" é, na verdade, juntar letras e palavras, transformando-as em algo único e simbólico. Um belo texto, poesia ou seja lá o que queremos. Nos expressamos e somos expressados pelas nossas pequenas linhas. Pequenas criações. Pequenas partes de nós mesmos. E você, escritor, tem a arte de nos interpretar. Ou, quem sabe, interpretá-lo de acordo com o que sente. Com suas ações, personalidade e, sem dúvida, seu ser. Para saber um pouco mais de mim, terá que ler minhas pequenas curtas linhas a seguir. Meus capítulos, parágrafos e, como eu já disse, linhas. Sempre leia as letras miúdas. Sempre leia as últimas linhas, porque elas estão ali porque sabemos que não as lerá. E, talvez, as lendo, toda sua interpretação mude drasticamente (ou gloriosamente). O que contarei são meus dias, o que faço, o que penso e, principalmente, o que sinto. Há dias que escreverei apenas um poema. Um único e mísero poema. Eu não duvido que haverá momentos em que escreverei apenas um ponto. E é aí que vem a sua interpretação com tudo isso. Um ponto de desisto ou um ponto de novo começo? É, caro leitor, é difícil interpretar-nos. Por isso eu repito: leia as letras miúdas. Uma dica: talvez sejam tão miúdas que se misturem com o branco desse papel. Ou, neste caso, dessa tela. Boa viagem!