RohanBaruck
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Isabel acordou e não sabe onde está. Menos ainda como chegou naquela casa. Era 1905, mas ela não se lembra da última data em sua memória, de nenhuma de suas irmãs e nem de Teresa, sua mãe. As histórias que dizem que ela ouviu desde criança - sobre deuses com corpo de homem e rostos cobertos por um pano, que viriam abençoar-lhes com a dádiva de gerar uma menina - ainda eram estranhas. Mas por que isso não faz mais sentido? Sentido. O sentido das coisas parece ser cada vez menor até que o vislumbre de um quadro denuncia o que pode ser um risco de vida para Isabel e cada moradora do casarão.