As pessoas sempre fingem não é? Deve estar naquele troço chamado DNA, algo como comprem um carro e ganhe uma lavagem completa, é brinde do gene de cada ser humano ou nao... eu deveria ter notado isso desde o começo, só que existe um problema, quando você finge algo, ou conta uma mentira por tanto tempo, acaba se esquecendo o que é realmente verdadeiro e o que nao é. Talvez as coisas acabem se misturando tanto, ao ponto de não saber onde começa um e termina outro. Não quero ser dramática nem nada, mas apartir de agora preciso ser sincera, então se você é o bebê da mamãe ou o docinho da vovó, e é daquelas pessoas que nunca ouviu um palavrão se quer na vida (ou finge que não). Talvez apenas não tem idade suficiente para suportar certas coisas. É com pesar que informo esse livro não é pra você. Ou faz parte da terceira opção, "happypeaple" aqueles que sempre acreditam em finais felizes, onde princesas boazinhas e perfeitas encontram príncipes corajosos, de coração puro. Nessas mesmas histórias bruxas, madrastas e ex namoradas ciumentas nunca tem finais felizes... essa historia também não é pra você. Por que todas as pessoas tem dois lados, isso mesmo todas as pessoas (não toda história), ninguém é composto só de bondade, ou só de maldade. Até assassinos tem mães.

Eliot é apaixonado por sua amiga de infância, Arlia. O problema é que a timidez e o medo de destruir a amizade nunca o fizeram dar o segundo passo. Mas isso é passado. Depois de comprar uma caixa de chocolates e flores, ele tenta conquistar sua amada.