"Algo de ruim te ronda, menina. Algo que chega a ser... diabólico!", falou uma velha cega, que sempre mendigava na esquina do trabalho de Martha. Alguns diziam que era uma velha que veio de um circo dos horrores, onde ela atuava como uma espécie de médium, mas todos tinham a mesma opinião: era só uma velha doida. Todavia Martha sabia que a velha não era, de todo, louca. Havia uma exímia certeza no que ela falava e, decerto, havia acertado. Algo de ruim perseguia Martha, algo a rondava... mas talvez, ela sequer poderia dizer com certeza, se era mesmo diabólico. *PLÁGIO É CRIME, RESPEITE O TRABALHO DOS ESCRITORES!!!*

[CONCLUÍDO] Apenas quatro contos aleatórios. Todos os direitos reservados a Wander Castro. Qualquer reprodução do conteúdo deste livro, seja parcial ou integral, viola a Lei dos direitos autorais de 1998. (Lei nº 9.610/98)

Em uma trama acelerada, tensa e totalmente viciante, a denúncia de uma menina de 9 anos coloca a jovem repórter Clara Gabo diante de um crime brutal, que pode abalar as estruturas da Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro. Quando sua matéria ganha a primeira página do Diário Carioca, Clara passa de narradora a personagem de sua própria história. Ciente de que seu trabalho pode interferir diretamente no desenrolar dos fatos, a jornalista não medirá esforços para buscar a verdade. Sua pouca experiência nas coberturas policiais é compensada pelo talento e uma coragem fora do comum. Mas até que ponto um jornalista deve se arriscar? Qual o limite entre a ética e o senso de Justiça? Quantos filtros separam os fatos do que acaba sendo noticiado pelos veículos de comunicação? Essas são algumas questões que irão assombrar a repórter do Diário Carioca e a você também, caro leitor, ao longo das próximas páginas.