Quando um sentimento cultivado anos atrás, e no entanto adormecido, ressurge no cenário mais improvável, Simone e Soraya precisam decidir o que fazer a respeito: ignorar ou lutar por algo tão grande, forte e potente quanto o amor. Nota: Esta é uma obra de ficção, feita por fã e sem qualquer relação com a realidade ou intenção de prejudicar e/ou desonrar terceiros.

O amor talvez seria sim esse fardo doloroso do qual tanto falam, o seu existir em prosas tão traiçoeiras não repunha o fato estrondoso de sua existência. Você saberá disso o sentindo, em seu destino cruel e ardente.

Simone sempre viveu conforme as regras. Professora de Literatura na Unifesp , é admirada por sua postura ética, seu casamento estável e sua vida cuidadosamente equilibrada. Do lado de fora, tudo parece no lugar. Mas por dentro, Simone carrega o peso de silêncios antigos, de escolhas feitas por dever e não por desejo. Tudo começa a desmoronar no instante em que Soraya pisa em sua sala de aula. Com 18 anos e uma alma inquieta, Soraya não é como as outras alunas. Ela é intensidade pura: cheia de perguntas, de poesia, de raiva do mundo. Enquanto todas tentam agradar, Soraya provoca. Ela enxerga Simone de um jeito que ninguém jamais viu. E o que começa como uma troca de olhares, logo se transforma em tardes longas de conversa, cumplicidade e algo mais. Algo que nenhuma das duas sabe nomear e que ambas sabem que não deveria existir. Dividida entre a lealdade ao marido e à carreira, e o sentimento crescente por uma jovem que parece conhecer seus segredos mais profundos, Simone se vê diante de um abismo. Amar Soraya significa arriscar tudo. Mas ignorar esse amor é negar a si mesma.

"Pois tudo que é amor, parece com você." Oneshots do casal Simoraya ao som de canções que aquecem - ou estremecem - os corações apaixonados. A coletânea busca inspiração em músicas do repertório nacional para ilustrar cenários fictícios e eventos que não necessariamente ocorreram da forma que serão aqui narrados, reservando a autora liberdade criativa sobre fatos e supostos acontecimentos da vida real. "Pense, lembre, nunca vou te esquecer!" Esta é um obra de ficção, não tendo portanto nenhum compromisso com a realidade. As figuras públicas aqui citadas estão fora de seus contextos para servir ao propósito desta história.

França, 1957. A fé é tudo o que resta quando a vida já tirou todas as escolhas. Madre Simone sabe disso e aprendeu cedo. Filha de camponeses da região de Lyon, órfã de mãe aos oito anos e criada entre freiras silenciosas e padres que não perdoavam dúvidas, Simone descobriu na Igreja a única estrutura onde o sofrimento podia ser transformado em virtude. A fé tornou-se sua muralha. Seu hábito, uma armadura. Subiu ao posto de madre superiora com a mesma disciplina com que escondeu cada vestígio de si, emoções, desejos, memórias. Ao assumir o Convento de Sainte-Marguerite, nas colinas isoladas da Provença, impôs uma rotina de ferro: silêncio, oração, trabalho. Nenhum desvio. Nenhuma concessão. Nenhuma brecha. Mas o mundo lá fora continuava a sangrar e a julgar. Soraya, por sua vez, vem de outro universo. Criada em Paris por uma família aristocrática e severa, sempre foi alvo de olhares de desaprovação. Desde muito jovem, percebeu que seus sentimentos não seguiam o esperado. Sentia coisas por outras meninas, olhares longos demais, suspiros silenciosos, o coração que se apertava sem motivo. Sua primeira confissão foi interrompida por tapas. A segunda, por lágrimas. A terceira, pela sentença: "Deus pode te curar." Soraya não escolheu o convento. Foi enviada para lá pelos pais, que viam nos muros da fé uma última tentativa de "corrigir" a filha antes que a vergonha caísse sobre o nome da família. A promessa era de purificação. A verdade, uma prisão. Quando Soraya chega ao convento, Simone a vê como mais uma alma perdida a ser endireitada. Mas algo nela, talvez a altivez, talvez a rebeldia velada a inquieta. E Soraya, embora diga odiar tudo o que o lugar representa, se vê estranhamente atraída por aquela mulher de olhos frios e voz impenetrável. Não pelo poder que ela representa, mas pela fragilidade que esconde tão bem.

Soraya Thronicke jamais pensou em trabalhar com moda. Recém-formada em jornalismo e cheia de ideais, seu plano era construir uma carreira séria, escrevendo sobre política e questões sociais. Mas quando consegue uma vaga de assistente da temida Simone Tebet, a lendária editora-chefe da revista Élan, ela se vê jogada no coração da indústria da moda, onde elegância e crueldade andam de mãos dadas. Simone é admirada e temida em igual medida. Com um olhar que paralisa, palavras medidas como bisturis e uma presença que domina qualquer ambiente, ela exige perfeição em cada detalhe. Para Soraya, que começa o trabalho sem sequer saber a diferença entre alta-costura e prêt-à-porter, a adaptação é brutal. Entre ordens absurdas, madrugadas em claro e saltos desconfortáveis, Soraya passa por uma transformação visual, profissional e emocional. Mas à medida que mergulha no universo de Simone, algo inesperado começa a acontecer: a hostilidade inicial entre as duas dá lugar a uma tensão diferente, difícil de nomear. Olhares que duram um segundo a mais. Palavras que soam menos impessoais. Um toque acidental que permanece na pele. Enquanto Soraya tenta se manter fiel a quem é, percebe que está envolvida não apenas no mundo implacável da moda, mas também em um jogo de emoções que Simone, acostumada a controlar tudo, não esperava jogar. Entre desfiles, festas exclusivas e segredos de bastidores, a linha entre poder e desejo começa a se confundir. N. essa é mais uma adaptação do filme "o diabo veste prada" mergulhada no nosso mundinho simoraya, espero que gostem.✨

Era apenas para ser uma noite divertida em uma balada, mas o destino quis pregar uma de suas peças na vida daquelas mulheres e juntá-las após as consequências do ato feito por ambas naquela noite. . . .