De um lado, exércitos de vários países, principalmente americanos, do outro, o estado islâmico, no meio, pessoas desesperadas, fugindo da guerra, que estava se arrastando por anos. Mães chorando em busca de seus filhos perdidos, casais separados pela morte. Um cenário digno de ser chamado de caos. Entre todos esses, estava ela, lutando diariamente pela vida. Sempre em sua companhia, o seu grande amor. Que demorara anos para conseguir o respeito de seus familiares, num país tão conservador. Depois de perder sua mãe, e não ter ideia de onde estava o seu pai e sua irmã, o que lhe havia restado era a sua grande paixão, construída desde a infância. Mas um dia, acabou. Ela a perdeu, para a guerra. A manhã estava calma, e o seu amor não estava lá. Ela estava insegura, e precisou viver (sobreviver) sozinha. Sentia ardentemente, os efeitos do ambiente hostil, que lhe trazia doenças, e a levou a viver em estado vegetativo. Parte da sua vida havia ido embora com a perda de quem amava. Outra parte morreu, junto com a sua sanidade, apenas um terço dela sobrevivia. Até quando?