Segunda temporada de Dancing With A Stranger. Barbara e Macarena, ao som de Hailee Steinfeld.

"Macarena prendeu os olhos na silhueta fina que dançava com a luz sobre si de uma forma quase magnética. Pôde jurar sentir seu coração bater um pouco mais forte no exato momento em que a encarou; ela tinha um sorriso tão bonito que mesmo que não tivesse qualquer motivo, a mais velha sentia vontade de sorrir junto. Era como se ela carregasse toda a boemia carioca e a esbanjasse sem muito esforço em cada lugar em que passava. Bárbara sorria e contagiava, dançava e inebriava com um encanto tão singular que nem mesmo os tons mais brilhantes da cidade que nunca dorme a ultrapassavam. E foi perdida nas milhares de sensações que o samba no ouvido a trouxe junto ao ritmo do corpo da latina que ela pode perceber o que não pensava ser capaz há tempos: o poder de sentir."

Bárbara Lopez vive uma vida tranquila, pacata. Trabalha em uma livraria conhecida no centro de Monterrey; a maioria das pessoas são clientes antigos que a conhecem desde a adolescência quando era apenas filha do dono do lugar. Com a morte dos pais em um terrível acidente, ela se tornou a dona, e lida bem com os negócios. O que ninguém imagina é que existem algumas noites na semana que a morena escolhe um caminho completamente diferente da mulher doce de óculos e roupas arrumadas. E metade de sua famigerada fortuna vem dos becos da cidade, ou melhor dizendo, de um galpão sujo onde ela se diverte ganhando apostas e lutas clandestinas. É conhecida com a melhor lutadora do lugar, as pessoas realmente pagam para lutar com ela, e perder. Ninguém sabe sobre sua vida dupla. Mas tudo vai mudar quando ela cruzar com um mar de olhos cristalinos, brilhantes como o céu em dia de sol e verão. Tudo o que ela nunca achou que aconteceria, explode em sua vida como um rojão: uma paixão devastadora, um amor de verdade e a necessidade de proteger alguém do perigo. Macarena Achaga vai entrar na vida de Bárbara como uma estrela cadente, um pedido distante de quando a morena era apenas uma criança e que ela nunca esperou que fosse virar realidade. E ela vai precisar aprender a conciliar seu desejo de menina com a realidade de mulher adulta. Sua única esperança é que a queda por Macarena seja como mergulhar em águas tranquilas.

Um milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de personalidades completamente opostas e que não se conhecessem dentro de um chalé em Versalhes, onde essas duas pessoas deveriam seguir um roteiro escrito pelos cientistas diariamente durante alguns dias. Se elas conseguissem suportar a convivência uma da outra seguindo a risca o roteiro durante esses dias, ganhavam um milhão de dólares cada. essa é uma versão adaptada, a história original pertence à @LANAWIIINTERS!

(...) Quando as pessoas que eu conhecia descobriram o que eu fazia, como eu vivia - elas me perguntaram por quê. Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça. Sempre fui uma menina incomum, minha mãe me disse que eu tinha alma de camaleão. Nada de uma bússola moral apontando para o norte, nada de personalidade fixa. Apenas uma determinação interna que era tão grande e oscilante quanto o oceano. E se eu dissesse que não planejava as coisas desse jeito, estaria mentindo, porque eu nasci para ser a outra mulher. Eu não pertencia a ninguém - pertencia a todo mundo, não tinha nada - que queria tudo com o fogo de cada experiência e uma obsessão por liberdade que me assustava tanto a ponto de nem conseguir falar sobre isso - e me empurrou para um ponto nômade de loucura que tanto me deslumbrava quanto me deixava tonta. Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte. Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta. Eu acredito no que a América costumava ser. Eu acredito na pessoa que quero me tornar, acredito na liberdade da estrada. E meu lema é o mesmo de sempre - acredito na gentileza dos estranhos. E quando estou em guerra comigo mesma, eu ando por aí. Só ando por aí. Quem é você? Você está em contato com todas as suas fantasias mais escuras? Você criou uma vida para você mesmo na qual é feliz para experienciá-las? Eu criei. Eu sou louca pra cacete. Mas eu sou livre.