Lista de leituras de HelenDias547
2 stories
Hands of Blood by Annelawrencewriter
Hands of Blood
Annelawrencewriter
  • Reads 4
  • Votes 2
  • Parts 1
A girl is sold by her mother. The murder of the one who sold her was just one of the countless deaths she had been forced to watch since she was 13. When she was 16, she had to deal with his first death by her hands, killing her first victim with a drill. Five years later, she burned the house that she was kept. Inside the house were the body of her executioner and the memories of every year living as an apprentice and lover. Without any modesty or guilt, now she was walking alone accompanied only by the insatiable desire to satisfy her cruel instinct to kill. More than a story, we have a existential question that disturbs us for centuries: Are we born good or bad, or are we just a result of everything around us? Would you be able to condemn her after knowing her story? After all, is the blood in her hands or ours?
Mãos de Sangue by Annelawrencewriter
Mãos de Sangue
Annelawrencewriter
  • Reads 57
  • Votes 11
  • Parts 2
Ele estava desesperado, e aos poucos se dava conta de que a possibilidade de sair dali era praticamente inexistente para um de nós. Seu problema, de longe, seria lidar com a morte. Ela certamente viria. No entanto, a dúvida que fazia seus olhos queimar enquanto a vida lhe escapava aos poucos era o quanto ela demoraria a chegar. Fiquei por um momento admirando sua angústia e até me permiti escapar uma risada de deboche antes de preencher por completo sua boca com o lenço encharcado do Whisky velho que ele havia pedido para nós. Amarrei uma parte da meia calça em torno da cabeça só para garantir que não faríamos barulho demais. Em instinto ao prazer que aquilo me causava, o beijei por cima da boca completamente tampada. Aquela demonstração sádica pareceu perturbá-lo um pouco mais desta vez. Alcancei o plástico que havia levado e deixado propositalmente na mesinha da cabeceira e envelopei sua cabeça em um único movimento. Seus olhos agora pareciam querer saltar, como se quisessem por si tomar o oxigênio que já não alcançava mais os velhos pulmões. Enquanto agonizava e sem que percebesse, peguei o canivete de volta e perfurei-o de forma limpa e precisa. Seu corpo agora tencionava com a dor causada pelo objeto que se acomodava em meio as suas costelas. Foi questão de poucos minutos em contato com a dor e já estava desacordado. Mas aquele não era o fim, e sim o começo! Afrouxei o plástico, e usei um pouco de álcool para fazê-lo consciente de novo. Seus olhos, um pouco mais aterrorizados, se abriram. E ali, recomeçamos nosso joguinho, que de longe estava perto de acabar.