Quantas pessoas devem morrer por dia? Será que alguém que você cruzou na rua mais cedo morreu hoje? Será que alguém naquele ônibus, naquela fila, naquele passeio morreu hoje? Quantas pessoas estão morrendo enquanto eu escrevo isso? Quantas pessoas estão morrendo enquanto você lê essa palavra? São incontáveis vidas partindo. São muitas pessoas indo embora, a todo tempo: ontem, hoje, exatamente agora. Quem elas eram? Como foi a vida delas? O que elas aprenderam? O que elas colheram? Quantas outras pessoas elas conheceram? Qual é a história delas? E com "a história antes delas", eu quero dizer, seus pais, sua formação, a escolha do seu nome... E aí? E agora? Quem elas deixaram pra trás? Quem vai sentir falta? Quanto tempo vai passar até que essas pessoas esqueçam que ela existiu? Quem vai esquecer daqui a seis meses? Quem não vai esquecer nunca? Você saberia responder tudo isso, se fosse você o próximo a partir? A leitura disso, seja lá o que isso for, não é recomendada para quem está acomodado com a própria vida, com a forma que nos relacionamos desde A.C até D.C. (Se é que "C" realmente existiu na sua concepção). Se você não pretende mudar nada no seu interior, isso não é pra você. E eu estou falando muito sério. Escrito por Elayne Baeta Wattpad: @ElayneBaeta Instagram: @AndroAsshole

E se você tivesse que abrir mão da pessoa que mais ama para deixá-la ser feliz? Austin Fontennelle - um exemplo claro de vício anormal pelo sexo masculino - passa por essa situação no instante em que vê um novato de seu colégio: Vincent. Apostando todas as suas fichas apenas na beleza estética e charme sensual do garoto, Austin acredita que Vincent poderá ser o próximo nome em sua lista de namorados. Mas esse pensamento próspero vai por água abaixo no instante em que ele tem seu primeiro diálogo com o mais recente aluno de seu colegial. Estúpido e com tendência enorme à ignorância, Vincent destrói todas as esperanças de que um dia poderia se relacionar com Fontenelle. Como se já não bastasse isso, ambos teriam que conviver juntos nas aulas de teatro que o colégio impôs aos terceiros anos. Entre idas e vindas de convivência fervente entre os dois, Austin por fim consegue se convencer - após dias de análises nada agradáveis - de que Vincent é limitado somente pela linha tênue da beleza física. E isso significa deixar de pensar nele e refletir sobre sua mania exagerada de desejar todo rostinho bonito que passa à sua frente. O que não estava em seu plano, porém, era que uma peça teatral dedicada à comunidade LGBT força uma união com o garoto que agora ele despreza. Tendo que passar mais do que os dias obrigatórios no colégio com o novato, Austin tem a chance de conhecer Vincent a fundo, e as imagens de um garoto arrogante e imaturo acabam sendo excluídas da mente de Fontenelle à medida que os dias vão passando. O romance enfim flui; as emoções descontroladas vêm; as brigas acontecem; e a primeira decisão para que o amor continue ou não acaba vindo. Vincent passa a amar Austin, mas amava outra coisa há muito tempo antes de conhecê-lo: seu sonho de ser ator. O que restará saber é qual lado, no fim, ele escolherá: o passado que tanto lutou para conquistar ou o futuro amoroso que ele nunca imaginou ter.

Nicholas VanCamp é o típico garoto de colegial no qual todas as garotas fazem o impossível para ter ao menos uma chance de tocar seus lábios. Bonito, popular e muito cobiçado, Nicholas se vê como um rapaz incontrolável e dono de si, sem medo de encarar as consequências de frente. No entanto, em uma de suas artimanhas no colégio - que acabou machucando um jovem -, ele leva uma punição da diretora: ficar responsável por ensinar a vítima de sua brincadeira nos estudos, como um tipo de reforço. Longe de seus planos, sua vida rebelde é reduzida significavelmente e boa parte de seu tempo é destinado ao garoto - Arthur. Tímido e com personalidade totalmente oposta à do garoto popular e audacioso do colégio, Arthur conquista sua amizade aos poucos. E, mais tarde, consegue uma coisa que nenhuma das garotas que já ficou com Nicholas pôde ter: seu coração. O destino, no entanto, talvez não seja um conto de fadas como eles imaginavam, e um segredo de Arthur - sempre mantido distante - pode romper o romance tão rápido quanto havia chegado.

Que tal começar um livro já sabendo o fim? Afinal, este é o porquê da minha morte.