Era um dia cinza. Cortinas de chuva fechadas ao redor da menina e seu pai. Quando a tosse parou, não restou nada senão o nada da vida. Aqueles olhos azuis fitavam o chão. Um último suspiro deixou seus lábios. Ela o perdeu. Seria mesmo uma assassina? Como uma menina que acredita tanto em Deus acaba ajoelhada uivando naquela chuva, coberta pelo sangue do homem que ela mais amou? Amou e decepcionou. Acreditava em Deus, mas o rejeitou.

"Por trás de grandes reinos há sempre sangue e traição. O poder em Cadmus tem cheiro pobre." Quando se fala em arquitetura e intelecto, qual reino ousaria competir com Cadmus? Ele era o maior reino dentre as nações. Governado pelo egocêntrico rei Magnus e a manipuladora Hakana, o reino de Cadmus crescia crescia de forma admirável. Lá era o melhor lugar para um menina de família falida buscar ajuda. Mas o que Acelin não imaginava é que sua vida jamais voltaria a ser a mesma. Após uma grave crise causada pelo egocêntrico rei, o poderoso reino de Cadmus entra em guerra, mas as coisas começam a tomar um rumo assombroso quando grupos rebeldes ameaçam a vida real, revelando que ali dentro do palácio havia um traidor. "O estalar da fogueira dizia de forma suave e constante que o traidor estava ali."