Entre as poucas dificuldades de Lalisa, seu maior problema era ser perdidamente apaixonada pela garota australiana e quieta da escola que ao menos sabia de sua existência. Porém, Park Chaeyoung era o ser que dava luz à sua vida com todos aqueles moletons de estampas duvidosas e leituras incontáveis. Mas quando descobre as marcas que Chaeyoung carregava em si, percebe que, a garota que emanava esperança e vida para ela, talvez estivesse apagada por dentro. E em meio a filosofia, playlists significativas, fotografias, desenhos e livros. E, claro, muitos musicais clichês adolescentes, Lalisa prometeu que faria de tudo para acender Chaeyoung novamente.

Há quem insista em dizer que o destino é uma fraude, ele é ganancioso de certa forma, mas é o mais real conceito possível. Muitos não sabem sua origem e outros acreditam piamente que foi um ser divino que escreveu as linhas complexas de cada vida posta na Terra. No entanto em 2051, Park Chaeyoung, uma jovem cuja a adolescência foi perdida e a vida adulta estava cheia de problemas, acreditava que quem fazia o seu próprio destino era nada além dela mesma. Depois de achar um relógio esquisito e macabro no velho casarão de sua bisavó descobriu que, ironicamente, em outras vidas e em outras realidades haviam sempre a mesma mulher arrogante, sarcástica e narcisista para chamá-la de amor. E Park Chaeyoung definitivamente odiava a maldita loira que estava em seu desastroso destino.

Lalisa não se lembra de como a sua mente começou a fazer barulho. Talvez ela sempre tenha se sentido daquele jeito. Ela conseguia ver os germes se esgueirando por tudo que ela olhasse, ela precisava repetir as palavras e os gestos pois eles precisavam ser perfeitos, ela tinha que se lavar toda vez que tocasse em algo ou era tocada, e tudo deveria ser perfeito ou se não ela entra em estado de pura agonia. Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou TOC, era a maior perturbação da vida daquela universitária. Para ela, o mundo é cheio de imperfeições, e cada vez mais que ela o olha, mais terrível parece ser. Mas, quando ela a viu, no momento em que seus olhos se cruzaram com os de Park Chaeyoung, tudo ficou quieto. Lisa apenas conseguia ver a forma que a boca da garota se curvava quando ela falava, ou a pintinha atraente embaixo do lábio, ou a voz macia dela. Lisa percebeu que nem tudo era imperfeito, e pela primeira vez ela se apegou a algo tão bonito que não fosse uma rachadura irritante na calçada. !! capa feita por @beabeanath !!

Lalisa Manoban tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Austrália, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o caminho para o aeroporto. Os olhos castanho só se abrem quatorze anos depois daquela tragédia, e ela se encontra em uma cama de hospital, sem nenhum arranhão. Lalisa teria que aprender a lidar com a vida adulta, contudo sua mentalidade estava estacada em seus seis anos. Conseguiria ela lidar com tanta pressão? Estória original pode ser encontrada no Wattpad. Todos os créditos a autora original: @JuleteBs

Lisa Manoban é uma baita de uma estranha na escola, mas isso não impede Jennie de ficar mais do que contente ao saber que ela é a sua candidata número 1 para o Encontro de Um Dólar. Ps: Não permito mais adaptações da fic, espero que entendam.