Talvez até seja considerado uma história peculiar Talvez nem devesse ser chamada de história. Não segue ordem, não tem começo nem fim definidos. Pois cada texto é postado de acordo com meus sentimentos no momento. Não é fantasia, e também não acontece coisas impossíveis e cronogramadas. Pois é real É a minha vida resumida em pequenos e mórbidos textos. Essa história não tem final feliz

"É assustador, não é?" - contém conteúdo "sensível"

A caminho do sim e do não sempre terá um talvez, uma fuga da realidade do padrão e da certeza, a diferença do novo criado pela arte. Ultimato representa a liberdade de expressão distante das opiniões comuns por se dividirem em suas próprias certezas. Pensamos, logo vivemos. Duas opiniões opostas, com sentido idêntico, integridade. De qual lado você está? O que é impossível para você? Tem certeza de não questionar o seu caminho? Tem certeza de ter certeza de alguma coisa a não ser a morte? Você tem a vida que merece, então decida. Ser apenas mais um personagem nesse mundo e deixar que a vida te leve ou ser o autor da sua vida e criar a sua própria história? Diga-me, qual é o seu Ultimato?

Alguns poemas que não cabem na gaveta.

Em uma casa comum, situada em uma rua qualquer, de uma cidade nada especial, um cômodo abrigava pequenas prisões de vidro para seres de existência um tanto curiosa. Vovó Daphne guardava os frascos em prateleiras longe dos olhos de curiosos. Não era como se todos pudessem ver, afinal, apenas crianças eram capazes de enxergar o que estava lá dentro. Mas era exatamente elas que a senhora bruxa da cidade procurava proteger. Para Vovó Daphne, monstros eram reais e sua missão era aprisioná-los para sempre. Mas prisões tão pequenas e frágeis como aquelas não poderiam ser capazes de abrigar por muito tempo criaturas tão perversas e assustadoras, que assumiam a forma daquilo que suas vítimas mais temiam. Aliás, qual é o seu bicho-papão? Conto escrito para o Embaixador Secreto. Você pode saber mais no perfil @AmbassadorsPT.

A história de uma casa.

Salomão Diniz é fotógrafo. Machucado pela vida e pelas mulheres que amou, Salo já não sabe mais se está no caminho certo ou não, por isso segue os seus dias numa rotina mórbida e cansativa que tira todo o sabor e a cor de seus já esquecidos sonhos. A única incongruência em sua vida mora nas fotografias estranhas que ele recebe semanalmente desde que acordou de seu coma, após o acidente de carro que lhe deixou apenas dores amargas e pinos metálicos nas pernas. As fotos misteriosas, todas belas fotos de casamentos aos quais ele nunca compareceu, o deixam assustado-e o medo apenas aumenta quando ele percebe que seu correspondente secreto conseguiu enfim invadir seu apartamento. Quando seu celular toca, reconhecendo um número que ele nunca salvou na memória do aparelho, Salo tem a certeza de que pode estar em perigo, alvo de um alguém desequilibrado que lhe pergunta apenas, "Você se lembra, Salo?" A verdade, no entanto, pode ser muito diferente de qualquer coisa que ele tenha imaginado.

Catarina é moradora de Córcova, cidade fria e pobre de uma das Províncias de Brasilis. Retornando para casa, encontra três lobos na floresta e leva-os consigo. Primeira história de uma série de contos passados num universo compartilhado, chamados de ''As Províncias de Brasilis'' e se passam num Brasil pós apocalíptico, unindo fantasia e distopia. Incluída por AmbassadorsPT em "As melhores histórias de 2020".

Conto curtinho escrito para o desafio 3 do @EscritoresBR ❤️

©2016 SSMissing Todos os direitos reservados. Esta é uma obra de ficção. Todos os acontecimentos descritos são produto da imaginação do autor. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.