_lauraas87
Na penumbra entre o desejo e a culpa, entre a razão clínica e o abismo do inconsciente, ela observa, analista, ou algo além disso. Uma criatura de controle absoluto, cuja presença seduz, domina e destrói. Seus pacientes chegam em busca de cura, redenção ou apenas alguém que os escute. Saem transformados... ou arruinados.
Um novo paciente aparece. Introspectivo, perturbado, talvez perigoso. As sessões se tornam confrontos sutis, carregados de desejo, memórias distorcidas e forças que escapam à lógica. Talvez ele precise ser salvo. Talvez ela não seja quem parece. Ou talvez nenhum dos dois vá sair dali o mesmo.
Entre confissões obscenas, jogos mentais e uma beleza que fere, ela conduz cada encontro como um ritual, uma dança de espelhos onde o reprimido emerge e o que é humano se desfaz. Nada é o que parece. E a alma, uma vez exposta, talvez nunca mais encontre refúgio.