"Ainda parece um pesadelo. Sabe, começar de novo todos os dias. Sempre fazendo a mesma coisa, cometendo os mesmos erros. Nunca tendo a chance de aprender ou tomar uma decisão diferente. Não deveria ser quando você está no seu pior, eles estão no pior deles, você tem todos os motivos para desistir, e ainda decide que quer tentar de novo?" OBS: Após o atentado com o caminhão-escada, Buck perde a capacidade de formar e manter novas memórias. Cada dia é um novo desafio, mas tudo muda quando Eddie Diaz se junta ao 118, um ano depois do que deveria.

Um acidente de carro deixa Eddie sem dez anos de memórias. Ele esquece de conhecer Buck, se apaixonar, se casar e trazer mais dois filhos para sua vida. Enquanto Eddie luta para se ajustar a essa nova vida, Buck luta para estar apaixonado por alguém que não quer se lembrar dele. Ah, e eles têm filhos muito fofos.

Eddie está tendo sentimentos conflitantes agora que Buck está em um relacionamento com Tommy. Por que parece que o tempo está se esgotando? E por que Eddie bêbado continua dando tanto trabalho para ele?

Com o coração partido ao pensar em Eddie deixando LA, Buck recorre a Maddie em busca de apoio. Ela o ajuda a ver a verdade e lhe dá um pequeno conselho ao longo do caminho, mas quando foi que Buck ouviu conselhos? Então, decisões questionáveis são tomadas, que não fazem bem a ninguém e deixam Eddie furioso e sem escolha a não ser resolver o problema com as próprias mãos. Ou Eddie vai embora e depois volta porque quando você está apaixonado por um idiota, que escolha você tem?

Após descobrir que Eddie não sabe qual é sua linguagem do amor, Buck decide descobrir por ele. Ele começa um experimento de cinco semanas, uma para cada linguagem de amor, para descobrir qual fará Eddie se sentir mais amado.

O tempo deveria desacelerar depois que Eddie vai embora, parar; em vez disso, ele passa como um borrão vertiginoso. Depois do tsunami, Buck assistiu a muitas filmagens de pessoas que perderam suas casas e negócios no desastre devastador. Houve uma em particular que ficou com ele mais: uma entrevista com uma mulher que era dona de uma cafeteria na Main Street, a algumas quadras da praia, cujo sustento inteiro foi literalmente levado pela água em questão de minutos. "Eventualmente, a vida continua ao seu redor. Essa é a parte mais estranha. Aqui, nosso mundo inteiro foi destruído. Ainda estamos sofrendo e lidando com essa perda como uma comunidade, mas se você for uma hora para o interior, tudo volta ao normal. É como se nada tivesse acontecido." Para ele, a ausência de Eddie é um desastre natural. Ele estava em uma falha geológica e, quando Eddie saiu, ela se abriu embaixo dele.

"Deus, pai. Não." Ele bufou em desgosto. "Eu não sou- É o Buck, pai." Eddie quase não ouvia mais esse nome, exceto por um eco em sua própria cabeça, e ele ficou imóvel, olhando para o telefone e então o recolocando no ouvido. "O que-o que tem ele?" Eddie perguntou, esperando soar menos desprevenido do que se sentia. Esperando soar menos ofegante pelo telefone do que soou para seus próprios ouvidos. "Eu recebi, hum, um convite. Para o casamento dele." OU - Uma história contada ao longo de cinco anos. Eddie descobre que Buck vai se casar com outra pessoa e reflete sobre o que os levou a isso - e o que, se houver algo, ele pode fazer sobre isso.

Buck ergueu a mão, o polegar deslizando suavemente pelo rosto de Eddie, enxugando as lágrimas que teimavam em cair. Ele não suportava vê-lo assim. Mesmo magoado, mesmo ferido, ele ainda amava Eddie. Sem pensar duas vezes, puxou-o para um abraço. Seu braço quebrado o impediu de envolvê-lo por completo, mas isso não deteve Eddie, que se deixou levar, afundando o rosto contra o peito de Buck. Buck respirou fundo, enterrando o nariz nos cabelos de Eddie e inalando o cheiro familiar que sempre o reconfortava. A proximidade era um bálsamo para suas feridas, e ele queria se perder nesse momento. Eddie cedeu, abaixando-se para tirar a camisa, os sapatos e os jeans, deslizando para a cama ao lado de Buck, ambos estavam apenas de cueca. A proximidade fazia seu coração acelerar. Buck se aninhou mais perto, sua respiração quente passando pelos lábios de Eddie, um convite silencioso para que ele desse aquele último passo. - Ev, por favor, não torne isso mais difícil do que já é - pediu Eddie, a voz carregada de emoção. Os lábios de Buck estavam quase tocando os de Eddie, seus narizes se pressionando juntos. Buck o envolvia, sua voz um sussurro implorativo. - Só um, Eds.

Era como uma daquelas cenas de filme, onde todos ao seu redor estavam se movimentando enquanto você ficava parado, perdido em tudo. Eddie desejou que fosse apenas um filme. Todo mundo sempre falava sobre se sentir entorpecido, congelado no lugar sem nenhum pensamento ou emoção real. Infelizmente para Eddie, era exatamente o oposto. Ele não queria sentir nada, mas em vez disso sentia tudo . Chris estava desaparecido, Buck estava no hospital e milhares de outros estavam na mesma situação, se não pior. Eddie imaginou que ele tinha suas bênçãos para contar, mas não parecia. Seu mundo inteiro tinha sido destruído em segundos. Eddie não sabia se ele seria capaz de juntar os pedaços e juntá-los novamente. Tudo o que ele amava tinha sido arrastado para o mar, Eddie desesperado para se segurar.

Christopher olhou para ele, seus olhos maiores através das lentes. "Por quê?" Buck quase engasgou. "Por quê? Por quê... o quê? Quero dizer, eu sou bissexual, se é isso que você est-" "Ah, não." Christopher balançou a cabeça, "Eu só quis dizer, se você está namorando homens, por que não está namorando o papai?" O que simplesmente não ajudou no problema de engasgo de Buck. Buck realmente nunca imaginou que o filho de Eddie lhe faria essas perguntas, especificamente por que ele não estava namorando Eddie. "Uh- seu pai não é- nós não somos-" "Oh." Uma pausa. "Eu não quero que você namore o papai."