[ s e g u n d a l i n h a]

[ p r i m e i r a l i n h a] [ EM ANDAMENTO] O que era o amor? Eu não tinha tanta noção. Sempre me interessei por coisas difíceis, mas eu abominava qualquer traço desse sentimento que me apavorava. Fugia dele, como se este fosse a personificação de um monstro escondido debaixo da minha cama. O problema? É que eu me sentia vulnerável e odiava essa pequenez. Odiava o fato de ser pequeno para o planeta Terra. E o planeta Terra ser pequeno para a Via Láctea. E a Via Láctea ser apenas um pontinho no Universo. Eu sei que há tanta coisa para eu ser tão minúsculo e insignificante, mas me pego acordado me sentindo comprimido por não saber qual é o meu lugar. Queria ser lembrado, mas tinha medo de que o amor me tornasse menos forte. Eu queria ser livre e pertencer apenas a mim mesmo, mas existia ele. Existia toda a sua extensão que não tinha um fim visível. Existiam suas mudanças e suas cores tão bonitas. Eu sabia que quando olhava para ele era só um ponto insignificante fingindo que sabia viver. Porém, ele não era isso para mim. Ele era tudo que eu tinha medo e tudo que eu não sabia ser. Ele era a verdade no seu tom inexistente de azul. E eu? Um tolo encantado por sua visão distante. Um garoto com um planeta tatuado no peito, com medo de sentimentos reais. Encantado por seu azul. Engraçado, eu sinto amor pelo céu. Quero amar este algo, mas esse desejo não pode ser realizado, então percebo que é meu finito contra o seu infinito. E então me vejo vulnerável amando o céu azul. Jeon Jungkook. [Capa por: Promise Project]

[FINALIZADA] [a l i n h a] Antes de Park Jimin subir em uma colina e desejar a felicidade de seu querido ninguém; antes de Jeon Jungkook se excluir de quem era e ser jogado para uma dimensão inventada. Antes do planeta anão desejar ser visto e ouvido, existia um jardim de estrelas. Havia Sol e Lua e suas personalidades cativantes. Havia cores e poemas. Palavras e histórias. Havia dois corpos físicos que não poderiam ficar juntos, mas que provaram do amor mais aclamado do céu azul. Os criadores do primeiro infinito nunca imaginaram que o reflexo de seu amor impossível iria criar a perfeição da ligação de almas. Da mistura de seus tons, eles criaram quatro linhas e se tornaram responsáveis por auxiliar aquele amor tão profundo e dimensional. - Sol, mesmo com nossas diferenças, ninguém nunca vai amar alguém nesse infinito como eu amo você. [ SIPN - OFF DE PLUTÃO] [Universo alternativo da saga] Capa por: SaturnGraphic

[FINALIZADA] [q u a r t a l i n h a] O universo sempre funcionou em todos os seus dilemas abstratos e atrasados, mas o universo deles nunca esteve tão longe de ser essa normalidade que achamos que foi. Havia uma linha vermelha que ligava o coração dos dois e os trouxeram pelas incontáveis histórias que ambos resolveram escrever. Porém, em uma brincadeira de pique-esconde os dois resolveram se esconder com 5830 milhas, atrás de anos e ideais distintos demais para serem o futuro um do outro. Talvez ambos não eram para ser, talvez não seja certo esse amor estranho em uma cama elástica no espaço. Talvez Einstein estivesse errado em comunicar sobre o tempo, porque não era para ser e acabou por ser. Uma aliança de cosmos e um planeta anão... eles se tornaram o futuro um do outro e isso trouxe um equilíbrio nunca dito em todas aquelas estrelas. - Você é sempre tão estranho?- O moreno questionou com os olhos vidrados no garoto que brincava com seu telescópio. - Mude o estranho para peculiar, porque pela nossa situação atual eu sou o mais normal!- O de cabelo cinza respondeu antes de soltar um sorriso e deixar o outro meio fora de órbita. - Não sorria assim- Sua voz sai séria arrancando uma curiosidade banhada de medo do outro. - Por quê? - Porque vou querer me transformar em um planeta para você me iluminar... E se a astronomia te faz um anão, faça sua própria órbita e seja o planeta que deseja. - Então vire, eu quero te iluminar! [Capa por: Violet Design]

[FINALIZADA] [t e r c e i r a l i n h a] Amigos de infância, Park Jimin e Jeon Jungkook viveram uma história de tons azuis em um quadro branco. Um amor pequeno que cresceu gradativamente, mas como todo bom quadro abandonado, a história escorreu das mãos dos dois e se tornou cartas abandonadas na casa que eles construíram. A velha casa que os sorrisos e os flashes ficaram, é o lugar onde Jimin vai todas as noites para esperar a volta de quem não pode mais. E o que restou foram as palavras escritas ao vento por Park: - Eu te pergunto, Jeon, como são as estrelas da sua Lua? [Capa por MarsGraphics] - Betado por: @kthyukhei