Rio Grande do Sul, 1986. Beatriz tem 16 anos e não sabe quem é. Sua vida parece se resumir em se esconder atrás do melhor amigo e do irmão. Essa rotina só muda quando ela conhece Nicole - uma menina que parece saída de outro planeta e que mostra a ela um mundo cheio de possibilidades.

Juliana Lorenttini achava cômico como uma adolescente em seus dezesseis (e meio) anos poderia ter recebido há quase uma década o apelido de Julieta, quando sua vida amorosa sempre foi mais morta do que as plantas que tentava cuidar e nunca se compararia a qualquer grande romance de Shakespeare, fazendo parte dela grata, e a metade canceriana terrivelmente incomformada. Mas quando Julieta encontra Raquel Tavares, com seu gosto musical indie, adoração por cervejas artesanais que mais tinham gosto de pasta de dente líquida e o sorriso de canto mais encantador que havia visto, pela primeira vez as coisas prometem mudar. Ilustração da Capa: Sarah Vieira

[VENCEDOR DO PRÊMIO WATTYS 2021 na categoria YOUNG ADULT] Tem poucas coisas que Eva Aquário não odeia no mundo, e elas são: biscoitos sabor limão, matemática e garotas. De resto, ela faz questão de deixar claro o quanto não suporta. Eva não suporta a nova cidade, não suporta a casa nova, e embora não tenha nada contra o noivado repentino da sua mãe, ela com certeza não suporta os meios-irmãos que ganhou no processo, em especial Bruno, que não poderia ser mais irritante enquanto ignora propositalmente a sua existência na (insuportável) escola nova. Mas depois de um incidente envolvendo livros sáficos e promessas de futuras aulas particulares, Eva acaba se tornando amiga de Mina, uma das meninas mais populares do colégio e por quem Bruno tem secretamente uma queda desde o fundamental. Assim, numa tentativa de melhorar a relação com o irmão, Eva promete ao garoto fazer de tudo para que a amiga finalmente dê a ele uma chance. Ela só não esperava se apaixonar por Mina no meio do caminho. • ouça "essa não é uma playlist da eva aquário", disponível no spotify •

Destino, Karma, Deus... independente dos critérios religiosos, a vida sempre arruma uma forma de nos disciplinar visando nossa evolução. Com Kahlil não é diferente. Escritora, lésbica, cercada de relacionamentos tóxicos, escolhas ruins em uma intensidade fora do comum, a jornalista busca desesperadamente compreender os emaranhados que se alastram em seu peito. Quando sua vida toma um rumo totalmente diferente, transformando o umbrífero em explosões de cores e sensações, pondo a prova todos os seus valores e convicções, Kahlil se vê presa em uma areia movediça de péssimos hábitos: quanto mais se debate, mais afunda. Em seu âmago, uma única certeza: desta lição jamais esquecerá, assim como os cabelos prateados e o sorriso debochado de Agatha.

Helena, aos 17 anos, está submersa em uma rotina chata: o último ano do Ensino Médio consome suas energias, e a exclusão social quase completa no colégio, que a transformou na garota esquisita do fundão, não ajuda em absolutamente nada. Assim, fora os poucos amigos e o treino de muay thai, ela não vê muitos motivos para sorrir. No entanto, quando uma aluna nova entra em sua turma no meio de Abril, a monotonia do Ensino Médio parece ganhar outros ares; Marina desconhece as regras sociais não-ditas da turma, não se importa em falar o que pensa e, ainda por cima, parece querer se aproximar apenas de uma pessoa, em toda a sala: Helena. E é impossível evitar todos os tipos de sentimento que essa súbita mudança pode gerar. [Aviso de gatilho: bullying / homofobia]

Lívia é uma adolescente comum que está vivenciando as novas e conturbadas emoções da adolescência ao lado da sua melhor amiga, Flora. Lívia nutre uma paixão platônica por Camile, uma garota da sua escola, há mais de um ano. Ao ser convencida por Flora a ir em uma festa idiota do ensino médio, seus sonhos tão distantes passam a ser realidade: Camile e ela se beijam. Lívia se vê obrigada a lidar com os novos e confusos sentimentos que tomam conta de seu corpo, enquanto entra em uma jornada de auto conhecimento e amadurecimento.

Samantha Bishop achou em suas idas à praia, um conforto e uma motivação para suportar suas tediosas férias. Ela só não contava que isso a levaria diretamente a uma colega de sua classe, Elisa Blake. E o que aparentemente pareceu serem apenas simples conversas, acabou aproximando-as e fazendo com que juntas tivessem momentos inesquecíveis. Sam, a menina que nunca se imaginou amando alguém, aos dezessete anos começa a descobrir como é amar uma garota, e da melhor forma possível.