um histórico de mensagens que nunca foram enviadas. (antologia poética) capa: L Chagas Design

Eu vejo poesia em você, detalhes que só eu consigo descrever; escrever. Te olho e ja crio versos; histórias... Não me julgue, querido. Deixe-me te fazer um favor e te preencher com todo o meu amor. Um livro com versos livres e palavras que nem sempre rimam, que nem sempre fazem sentido, a não ser que você sinta.

Só para dizer que lembrar de você, vai ser para sempre como sentir um elevador subindo e descendo a toda velocidade por cada um dos meus andares, provocando um apagão em cada um deles. Nos registros da minha mente, no cantinho empoeirado de arquivos antigos separados sem qualquer sentido alfabético ou cronológico, podemos encontrar as lembranças sobre você. "O que ele tem para me dar é muito pouco ou quase nada, mas tudo bem, porque é só isso o que ele terá de mim de volta." Pobre de mim. Risquei eu mesma meu devaneio e por cima, em negrito está lá: "Nota mental: Ele nunca aceitou pouco." E de todos os fatos mais incômodos sobre nós dois, o líder em disparada, é você ter sido meu primeiro amor. Nem mesmo disso você foi capaz de abrir mão. Quase posso ouvir o som da tua risada cínica e maravilhosa, enquanto constata que posso sair com alguém amanhã, começar a namorar mês que vem, ou me casar numa sexta-feira qualquer: você ainda será o primeiro.

poemas e textos intensos demais, sinceros demais.

Talvez eu tenha deixado Que você me transformasse em pó Porque ficar sem qualquer resquício teu me soasse pior

Destes galhos brotam rosas, das mais diversas e complexas, que perfumam e enfeitam esse mundo cinza. Destes galhos nascem folhas, venenosas e secas, das quais sempre existiram aqui, assim, por acaso. São destes galhos, nem tão fortes e nem tão fracos, que se criam os versos, trechos que, por tanto tempo, estiveram presos; dentro de mim.