- Por que tem que ser tão complicada? - Por que tem que ter vinte e cinco com humor de cinquenta? Uma bota camurça de salto nunca foi tão bonita quanto ficava nela. Com os cabelos encaracolados jogando no ombro, uma saia preta de couro, e claro, a sua jaqueta vermelha. Suas unhas enormes batucava a madeira enquanto suas pernas jogavam em cima da mesa. Ela me encarava de uma forma que nem eu mesmo conseguia explicar. Mas como eu podeira explica-la? até mesmo se me atrevesse tentar seria complicado demais.

As pessoas sempre estão tirando conclusões erradas sobre qualquer motivo que for, ainda mais se a conclusão errada for eu. Não me importo ou me preocupo com que eles pensam. Sou adorável, perspicaz e muito boa em planos para contar vantagem na minha diversão. Só que meu reinado de ser a garota mimada, a garota que as outras se inspiram infelizmente teve um fim. Quando passei do limite, o que não foi quase nada, meu querido pai me mandou para Abbey Mount, uma versão menos glorioso do meu antigo inferno. Contudo, eu não ligava. Iria sair daquele lugar onde meus sapatos caros não deviam pisar. Não podiam me prender por muito tempo ali. No entanto, não estava lidando apenas com regras notáveis de puro designe repulsante. Também tinha acabado de cruzar o caminho de um cara que aparentemente estava sendo o único que não tirava conclusões diferentes da minha própria personalidade marcante. E eu o odiava sem pensar duas vezes, odiava como me olhava e como poderia saber tanto sem ao menos que eu dissesse uma palavra. Mas, o que eu mais poderia odiar era quando sua voz dizia aquela palavra...

Após um relacionamento conturbado, Any viaja nas férias com sua família e tudo que ela menos queria era se apaixonar *história não foi concluída e não pretendo concluir por enquanto*