O que pode dar errado no paraíso? Há milênios, um grande reino com tecnologia muito a frente do seu tempo foi criado no interior da Romênia com o intuito de guardar as Grandes Riquezas da Terra. Batizado como Tâmasus, esse recanto que outrora fora um lugar pacífico, se viu em sua fase mais tensa no reinado de Dériko I e Kiara, já no século XX, quando a plebe tamasiana se rebela contra a Coroa, reivindicando a divisão por igual destas Riquezas entre o povo. Com o início da inevitável e sangrenta Guerra Ouro entre a Coroa e os rebeldes que se chamavam de "Escorpiões", Dériko I comandou em segredo a construção de um recanto tecnológico em uma enorme ilha no Oceano Índico desconhecida pelo Mundo Externo, chamada Artrópota, que seria um novo esconderijo para as Riquezas e um novo lar para os tamasianos sobreviventes. Agora, já em tempos modernos, os Escorpiões querem conquistar toda a ilha. Assassinando e recrutando tamasianos no Mundo Externo por várias regiões, querem expor as Riquezas para todo o planeta, visando o controle mundial. Contudo, novos recrutas artrópodes surgem nesse tempo, cada vez mais espertos e preparados. Bianca, Dionísio, Hayse, Jade, Matthew e Vinitsy são alguns desses fortes jovens que, depois de um estranho ataque a um deles, vão ao longo da trama descobrindo segredos obscuros sobre Tâmasus, Artrópota, Scorpion Place e de sua própria história de vida, colocando à prova seus sentimentos e girando em torno de um único ponto de vista: o problema das civilizações é realmente a falta de recursos ou são as próprias pessoas que a compõem?

Em meio ao cinza da cidade, Sofia coloria tudo com suas flores. Mas, um dia, ela parou.

Hã? Para onde foi o protagonista? Essa não, que problema!

(poema único que escrevi no tempo vago)

Sentimos alívio e dor, quando aquilo que poderíamos ter; some de nossa frente.