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Em um mundo onde as cores são uma extensão da alma, Dyovanna vive em um silêncio monocromático. Ela nasceu sem a capacidade de enxergar as nuances que dão vida ao universo, um vazio que a isola da beleza ao seu redor.
Sua única esperança reside em uma antiga lenda: a de que almas gêmeas podem se reconectar e, ao se encontrarem, restaurar a cor em suas vidas.
No entanto, o passado de Dyovanna a assombra. Marcada por traumas, ela rejeita a ideia de se conectar com alguém, temendo que a intimidade traga mais dor. Ela prefere a segurança de seu mundo sem cores, a previsibilidade da falta de cor do que arriscar a dor de se abrir para alguém.
O que ela não sabe é que, em algum lugar, Richard também vive a mesma ausência. Ele também perdeu suas cores, e só os dois juntos poderão recuperá-las. Enquanto a vida de Dyovanna se move em tons de cinza, o destino a coloca cada vez mais perto de sua outra metade, forçando-a a confrontar seus medos mais profundos.
Será que ela vai se abrir para a possibilidade de uma conexão genuína, mesmo que isso signifique confrontar os fantasmas de seu passado? Ou ela vai preferir continuar em seu mundo preto e branco para não enfrentar o que a aterroriza?