WaldirBarbosa68
Grécia. Mais de 300 anos antes de Cristo. Estamos em Assos, cidade-estado da Ásia Menor (atual Turquia), pertencente ao Império Heleno, dominada pelo tirano de nome Hermias, ex-escravo e amigo de nosso personagem principal, um conhecido filósofo chamado para desvendar uma sequencia de crimes cometidos de forma ritualística, com rigores de barbárie e carnificina, que tem por vítimas escravos de importantes figuras da cidade.
Pensando inicialmente tratar-se de atentados visando a desestabilizar o governo de Hermias, o filósofo segue uma linha de investigação que o leva à seita órfica, culto que se contrapõe às práticas religiosas oficiais da época, e mais tarde a criaturas míticas que vão surgindo; nesse trajeto, ele se depara com Pythia, uma exuberante figura, filha adotiva de seu amigo político, que pode desviá-lo de sua missão, mas arguto observador que é, terá que usar de um único instrumento, a razão, para juntar as peças do mosaico e desmascarar o autor dos crimes.
Rituais de Perfídia é uma trama de final impactante, repleta de suspense, terror e mistério, onde política, ética e religião se misturam, de forma a levar o leitor a acompanhar uma batalha intelectual com inimigos visíveis e invisíveis, na qual nosso filósofo-detetive (ou será o contrário?) partirá na busca incorruptível da verdade, em nome da amizade e dos valores aos quais defende.