"Essa não é uma história típica dos contos de fadas. Troque a maçã envenenada por uma tentadora taça de vinho. A bruxa maléfica, por uma donzela da sociedade. E o mais importante: a mocinha não é a personagem principal. Até agora." Emilli não acordaria com um beijo de amor verdadeiro. Afinal, sua participação na aclamada novel "O labirinto do amor", se restringia a servir como pano de fundo para o desenrolar do romance de Victor, Príncipe do Reino de Thornfall e Bianca, Princesa do Reino de Printya, protagonistas da novel. Melhor amiga de Victor e confidente do proibido romance que ameaçava a trégua entre dois poderosos reinos, Emilli estava destinada a deixar as páginas da novel para viver como "Sophie Marie Ichikawa Jones", uma adolescente colegial que sonha em ter uma carreira como modelo. Ichikawa nutre uma paixão especial pela novel e tem como sua personagem favorita, Emilli, a mocinha envenenada. Presa em um mundo diferente e ainda tentando entender as motivações de seu assassinato em sua vida passada, McMillan verá que a vida real é totalmente diferente da qual ela estava acostumada. A ex-coadjuvante precisará se adaptar em um mundo perigosamente desconhecido, enquanto lida com as pontas soltas de uma nova vida intensa e cheia de surpresas. +16 Agradecimentos: @Sun_gojou pela capa <3

Essa obra mostra diversos textos e poesias escritas por mim em momentos que eram só eu e eu com minhas palavras. Resolvi publicar essas poesias totalmente no impulso, nem todas as poesias são boas, mas espero que vocês gostem pelo menos um pouquinho Desejo que essas lágrimas de um coração toque vocês, beijos de luz.

Queria ser como essas pessoas com sorte, pessoas que a vida simplesmente acontece, e que parecem nem se esforçar para isso. Mas eu não sou assim, não nasci com essa sorte, pensando bem, talvez eu tenha nascido com ela, mas perdi, como perco tudo na vida. Deixe-me te perguntar uma coisa: Você já teve um sonho tão real que te fez duvidar de toda sua realidade? Porque eu tive, e parecia tão bom, que me questiono se era real ou apenas o meu jeito de escapar da realidade. Eu queria ser como as pessoas na tv, ser uma pessoa com sorte, com a vida fácil. Queria poder ver o sol como elas.

Quando eu tinha seis anos eu me perdi na mata atrás de casa, lembro-me como era frio e como parecia que ninguém nunca viria atrás de mim, lembro de quando sai e apareci de volta na estrada, lembro também daquela velha vã prata, lembro da voz dele, de como suas mãos apertavam o volante, e de como me olhava pelo retrovissor, na verdade me lembro de todos eles cada detalhe insignificante, mais toda vez que eu tento não me lembro de seus rostos, mais ainda me lembro de como eles diziam aquela frase: - Não pode gritar por socorro, aquele que ninguém sabe que sumiu. Seja lá oque te contaram sobre mim é mentira, eu não sou aquela garota inocente, não sou o anjo que todos dissem que sou, sou apenas uma sobrevivente que tem medo do dia. Depois que se passa tanto tempo em um buraco como eu passe o escuro é o único lugar onde pode se esconder, e os dia claros são como o seu último dia de vida. Mais ainda me lembro de como eles diziam aquela frase: - Não pode gritar por socorro, aquele que ninguém sabe que sumiu. XXXXX -Você sabe como é ter uma arma apontada pra você? - sua voz soava alta, mais que claro que estava alterado e com medo. -Confia em mim, eu sei muito bem como é a sensação.