De repente você estava se inclinando na minha direção. Tocando gentilmente meu queixo e sorrindo. Eu não fazia ideia do que estava acontecendo! "Calma, Pet", você murmurou, segurando meu rosto. E então eu fiquei calmo. Porque eu tive certeza que eu queria. E você também. E aquilo bastou.

Ela era espontânea, cheia de respostas rápidas e divertidas. Tinha aquele humor que não deixava ninguém sério por muito tempo. Mas também tinha aquela garota dentro dela, querendo sair. Uma garotinha pequena que não teve uma infância agradável ou sequer aceitável. E queria se divertir. Dançar sem música. Pular sem sair do chão. Voar, livre como um pássaro, pelo céu azul da cor do seu cabelo. Aproveitava a chuva como ninguém. Abria os braços e ficava girando.

Nestes contos mostro diferentes histórias (reais ou não) sobre o amor. Apenas contos LGBT+.

Você apareceu naquele momento em que tudo estava desmoronando ao meu redor. Eu nem teria te notado se você não estivesse na minha frente, me encarando. "Posso passar?", lembro de escutar sua voz e erguer o rosto, parecendo acordar para a vida só naquele momento que seus olhos encararam os meus.

Ela era uma incógnita pra mim. Isso nunca me importou. Até achava charmoso ela ser tão misteriosa. Queria ser assim também. Sabia muito sobre a vida dela, mas não sabia sobre ela. Sempre me perguntei o motivo de ela ser tão gentil. Metade de mim admirava isso, a outra metade ficava facilmente irritada quando ela se importava mais com as outras pessoas que com ela.

Ela sempre me conheceu muito mais que os outros. Se eu estava triste, bastava olhar para ela e toda aquela infelicidade sumia. Aquele rosto puro e angelical, aquele sorriso capaz de derreter corações. Mas o meu permanecia intacto.

e às vezes, nem sabemos quem é o nosso maior inimigo.

se caso não tenha ficado claro gostaria de te reafirmar que eu te amo. e não vou desistir de você de nós.

ele toca minha pele e eu sinto seus dedos em mim. sinto suas impressões digitais em mim.