[DISTOPIA GAY] Lúcio está prestes a dar o passo mais importante de sua vida: assumir o lugar de seu pai como Sacerdote. Dias antes de sua iniciação, porém, as coisas começam a desandar... Dúvidas e medos de infância reaparecem. A insegurança em sua própria capacidade de governar o aflige ao ponto de cometer um deslize - um Crime Imperdoável que desafia diretamente a autoridade da Voz. Por uma coincidência nem tão acidental, o único a testemunhar seu Crime é Dantálion, um garoto aparentemente problemático que se revela como líder de um antigo movimento rebelde. Sem muitas saídas, e com suas certezas desmoronando aos poucos, Lúcio se vê obrigado a cooperar com seu inimigo num plano insano para derrubar a tirania do Palácio, plano que não irá abalar somente sua reputação de Sacerdote, como também suas crenças, valores e verdades, além de colocar seu pescoço a prêmio. No meio de um jogo de interesses perigoso, o que ambos não poderiam imaginar é que seus sentimentos se tornariam o maior obstáculo no caminho da revolução.

Antes de Dantálion, havia Iago. Tendo presenciado a execução cruel dos pais e carregando na pele as marcas do sofrimento, o menino precisa encontrar em si mesmo a força para decidir seu destino: fugir e esquecer o passado, ou buscar a vingança que certamente seria seu fim. Uma história de dor, medo, amizade e resistência.

Anos após a fracassada Revolução Surda, a filha de Lúcio é trazida ao Palácio para assumir seu lugar como Sacerdote, numa tentativa de conter a violenta guerra civil entre Surdos e Reformadores. O problema é que mulheres não podem ser Sacerdotes, e por isso Pandora deve esconder sua identidade e manter um casamento de fachada. É assim que conhece Helena, uma jovem rebelde que guarda segredos mortais. Juntas, as duas terão que decidir se são aliadas ou rivais, e quem, dentre uma cidade inteira de homens, é o verdadeiro inimigo. Para encerrar a trilogia com chave de ouro, eu lhes apresento minha caixa de Pandora: violência, luta, traições, segredos de Estado, golpes, mentiras e manipulação. E no fundo da caixa, o que resta é a esperança.