Todo e qualquer homem nos sete mares tinha medo das fabulosas e misteriosas sereias.
Mas é claro que para toda regra havia uma exceção, e Harry James Potter era uma delas.
Quando Draco Malfoy e Harry Potter causaram a completa destruição do mundo ao mudarem uma sequência de eventos importantes na realidade, a única opção para eles conseguirem se manter a salvo seria tentar buscar abrigo em linhas de tempo alternativas, conhecidas por serem a base de um incrível multiverso de existência.
E coisas estranhas esperavam por eles em cada um desses lugares.
Porque não existia uma realidade, uma guerra, uma briga ou uma razão que impedisse Harry Potter de amar e odiar Draco Malfoy.
Éramos um hábito.
Que jamais poderia ser quebrado.
Se alguém se atrevesse a enfrentar todas as fases de Draco, perceberia que eram apenas como pequenos muros que impediam de chegar no ouro. Eram máscaras protegendo o eu de verdade, que estava escondido.
E você só percebia que havia se apaixonado por ele após passar por todas elas e ver que não tinha como simplesmente voltar atrás.
Apesar de tudo, eu gostava de olhar as flores.
Eram sempre doces, sempre belas, sempre admiráveis espetáculos da natureza, que encantavam até a mais perversa das almas.
Elas eram como Harry.
E eu as amava.
Porque apesar de todos os meus esforços, me apaixonar por Harry Potter nunca foi algo que esteve sob meu controle.
Era tão fácil quanto respirar, e tão automático quanto existir.
E esse sempre foi meu maior segredo.