Uma coletânea de contos contextualizados em ambientes cotidianos e rotineiros. Explorando as histórias que nos permeiam enquanto vamos trabalhar, estudar ou simplesmente decidimos sair para dar uma volta. Afinal de contas, histórias de amor, tragédias, dramas ou aventuras não acontecem apenas em Paris ou Nova Iorque.

Quando Lisa perde a sua avó Rose, a única pessoa que entendia seu amor por livros, ela repensa o seu relacionamento nada saudável com um viciado em jogos digitais, o tratamento contra a lúpus que enfrenta, seu emprego sem futuro e sua tendência a protelar decisões importantes da vida. Precisando de um novo recomeço, a vendedora de livros de um sebo decadente da cidade de São Paulo, faz uma lista inusitada com nomes de sete escritores que ela admira: Jane Austen, Victor Hugo, Cora Coralina, Liev Tolstói, Oscar Wilde, José Saramago e F.Scott Fitzgerald. Cansada de viver apenas de aventuras de ficção, ela joga tudo que a oprime para o alto para viver suas próprias experiências ao visitar as casas desses escritores em países diferentes, entre eles Inglaterra, França, Irlanda e Rússia. Nessa jornada nada comum, ela esbarra com Derek Grahan, um chefe de cozinha escocês que superou todos os limites de como se tornar detestável. Grosseiro e irritante, Lisa não compreende o motivo de não tirar o rapaz da cabeça, ainda mais quando o irlandês, Ethan Bolton, dono de um pub descolado, se revela tão atencioso e a trata como há muito tempo não era tratada: com consideração. Lisa precisa descobrir por qual dos dois homens seu coração bate mais forte. E depois que faz isso, ela, enfim, encontra o amor. Mas será que seu medo de ousar, as diferenças entre as culturas, nacionalidades, além das peças que a vida prega, serão capazes de destruir um romance que vai além das páginas de um livro para a voraz leitora Lisa? Ainda mais quando ela descobre que os sintomas da lúpus voltaram a aparecer? A trajetória de Lisa a faz aprender a ter amor não somente por um homem, mas acima de tudo pela vida e por ela mesma. Uma história tocante, que trata de recomeços, esperança e luta pela vida, mas acima de tudo sobre renúncias que precisamos fazer para manter o amor vivo, mesmo quando tudo concorre para eliminá-lo.

Este livro é desenvolvido, principalmente, para todos os contistas iniciantes e apaixonados de plantão da plataforma. Porém, mesmo que você já seja um perito nesta arte, também será muito bem-vindo! Neste espaço, a Equipe do ContosLP irá apresentar algumas dicas, orientações e regras básicas de organização de texto e como estruturar sua ideia dentro de um conto. Escreveremos juntos e, sempre que possível, retornaremos com um feedback! E aí? Preparados para criar?

"Crônicas de um Futuro Presente" traz, de maneira descontraída, histórias que se passam num futuro que já chegou. Cada uma das pequenas histórias a seguir traz consigo um traço das dores e delícias da nossa vida moderna, num tom de crítica, mas sem esquecer uma certa pitada de humor. 🏆 #1 em "minicontos" (entre 08 e 13/12/2019) 🏆 #1 em "microcontos" (25 e 26/12/2019) (2019)

É cristão? Tem sede de partilhar a palavra de Deus? Procura um projecto cristão? Então esse é o lugar ideal, venha fazer parte...

Um conto de Gleize Costa.

"- É sério mesmo que cê não sabe? Patrão disse pra ficar alerta pra movimentação estranha. Disse que ele foi visto por aqui mais cedo. - Quem ? - Perguntei-lhe. - Thomas Katz... Nesse instante, uma trovoada rolou pelo céu sombrio, as ondas elétricas oscilaram e um jovem um tanto suspeito saiu do supermercado e em questão de segundos, sumiu na penumbra amazonense." "Mesmo receoso, o frentista tirou o celular do bolso e mostrou-me a foto de um homem negro com o rosto coberto por uma elegante barba, vestido com uma camisa polo preta, calça jeans preta e sapato social, além de estar com a cabeça coberta por uma boina inglesa cinza." "Mas calma caro leitor, amigo. Não aceito, em absoluto, que penses que eu, em toda a minha existência estúpida e patética usei de minha modesta personalidade para narrar este fenômeno afim de vangloriar-me pela minha astúcia se comparada a uma charada indecifrável, e pelo método antigo de furto que apliquei. Sei que sou um gênio. Narrei para mostrar que Ellen e Henrique não são flor que se cheire, e que há uma linha tênue entre um anti-herói vulgo eu, e uma vilã."