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Existem pessoas que parecem brisa fresca no verão e outras mais como sorriso mesmo com pele suada, Aurora queria ser alguém como a primeira, mas na realidade, todos sabem, ela gosta mais da aventura e adrenalina que é a segunda.
Bernardo carrega uma porção de traumas nas costas, cicatrizes mal fechadas e um espírito que só a juventude pode explicar, Aurora o acha maluco, ela se envolve com ele achando maluquice, ele é mais novo, ela é uma mulher que já viveu muito de tudo, e os dois conseguem parecer distintos mesmo com tanto a se concordar.
Na vida ficamos diante de situações que não entendemos exatamente o que é, como se classifica, entretanto, é bom. Bom o suficiente para abraçarmos e fecharmos os olhos, não importa o que é, importa que está ali, conosco. Rezamos pra não acabar seja lá o que for. Até onde isso vai? E numa vida de crime, aventura e problemas pessoais, até onde Aurora e Bernardo vão conseguir levar isso?
Vamos recair na crua realidade do adeus e superação ou na ilusória fantasia da escrita romântica?
Foda-se os clichês, Aurora vai provar ao mundo o quanto arde por ele. E certamente, vice-versa.
Enquanto puder.