Depois de tudo o que passaram, Neil e Andrew merecem um pouco de brilho na vida deles. Mas quem imaginaria que esse brilho que surgiria na vida deles, fosse um dos mais improváveis, um brilho impossível. Um sonho inalcançável.

Raiva era mais fácil de lidar que a dor, por exemplo. Em sua lista ele já havia colocado altura, sorvete de frutas, biscoitos de chocolate amargo, barulho, pessoas no geral ― exceção a Renee, Wymack, Bee, Abby e talvez Neil ― covers dos anos 80, sua memória eidética e uma infinidade de outras coisas. Porque Andrew odiava muitas coisas ao mesmo tempo e nunca parava. Ele nunca odiou o silêncio de Neil antes. Eram raros os momentos em que ele não falava e falava sem parar murmurando para si mesmo quando pensava que os outros não estivessem vendo, agora aquele mesmo silêncio o estava matando.

Neil cresceu sem nada. Sim, ele tinha sangue Hatfotd, mas ele era como Andrew. Ele tinha nada. Mas agora eles tinham um ao outro e eles iriam parar. Seriam apenas os gatos, noites de jogos, palavras cruzadas e obsessão por café. Sem mais tanto vermelho.

E era só o que era. Uma frase, um conjunto de letras que formavam palavras com um significado que Andrew nunca pôde entender. Mas a lembrança de Matt esmagando o corpo de Neil em um abraço, rindo alto porque Neil o chamou de amigo. Matt dizendo a Neil que o amava, deixou Andrew estranho. Como se o mundo virasse de ponta cabeça e saísse do eixo.

Neil se arrastou para perto de Andrew, levou uma de suas mãos cicatrizadas para pairar sua bochecha. Seus olhos pediam permissão, Andrew assentiu e sentiu os dedos deslizarem levemente pela pele de seu rosto. Ele reprimiu o desejo de fechar os olhos quando se inclinou para o toque e a mão de Neil se abriu sobre seu rosto, apoiando com a palma. ― Eu não tenho medo de você. Suas facas não ferem, Andrew.

Andrew sempre teve medo de altura ― sempre teve medo das quedas. Ele devia estar assustado com a queda que Neil representava. ― Leia. ― Disse. ― Voz alta. ― Tudo bem. ― Respondeu Neil.

E se ao invés de apenas um adeus rápido, Neil tivesse tempo para uma única coisa? Uma mensagem de voz. Uma mensagem dizendo a Andrew tudo o que ele gostaria de dizer pessoalmente, mas que Não poderia. Uma mensagem de voz que Andrew não ouviu até eles estarem seguros. Em casa.

Num dia em que Neil "acorda" com o humor particularmente ruim, ouvir qualquer um sendo cruel com Andrew torna-se insuportável a ponto de ele se ver a beira de uma explosão.

Quando somos jovens pensamos que o mundo inteiro está contra nós e nesta história, de fato é a realidade. O que você faria se tivesse que lidar com o pior dos vilões ? O mais cruel, doloroso e infernal carrasco... Afinal, a mente humana é capaz de tudo não é mesmo? Logo após o fim da Segunda Guerra do Mundo Bruxo, Harry tem que enfrentar problemas maiores criados por algo além da compreensão de todos. Talvez fosse mais fácil com sua ajuda de sempre, mas dessa vez, um par de olhos cinzentos e seus seguidores seriam seu maior obstáculo. >>>>CONTEÚDO INTENSO, PODE HAVER GATILHOS<<<< >>> • Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. >>> • Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. >>> • Plágio é crime. >>> • Perdão por qualquer erro de escrita ou troca de palavras pelo corretor. >> NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES<< [Essa fic também foi publicada no Spirit pelo mesmo perfil/autora]

Midoriya Izuku sempre foi alguém mais na sua, por isso sua mãe decide que séria uma ótima ideia levá-lo para uma escola interna, apenas para garotos assim, na visão dela, não tinha risco de acontecer uma paixonite adolescente, o grande problema era que ela estava errada. E Midoriya? tadinho, ele tinha que lidar com seu coração palpitando, não só por uma, mas por duas pessoas. Short fic Yaoi Todobakudeku