Delphine nunca foi de contestar qualquer um dos eventos que a levaram a estar onde estava, como detetive da polícia de Toronto, com uma carreira em ascensão, tudo o que ela precisava era solucionar o misterioso caso que envolvia a morte da jovem Charlotte Bowles. Um caso sem solução há quatro anos. Um caso que se não resolvido teria tudo para afundar sua promissora carreira. Seu último recurso foi pedir ajuda a antropóloga forense Cosima Niehaus, que trabalha no Instituto Dyad em Toronto. Uma mulher totalmente desapegada de emoções, e tato social, mas altamente competente no que faz. O que Delphine não esperava era que um simples pedido de ajuda, fosse mudar a vida dela para sempre.

A Comunidade Prolethean era como se fosse um mundo paralelo a tudo. Alguns do meio externo (como chamavam aqueles que não viviam lá) a rotulavam como uma seita de total isolamento. A vida de Delphine era basicamente de uma escrava da casa. As mulheres da Comunidade eram impedidas de estudar. Apenas eram instruídas a ponto de serem capazes de ler e fazerem cálculos básicos, já que para os proletheans o conhecimento deveria ser detido pelos homens. As mulheres deveriam procriar e cuidar dos filhos e marido. Essa era a ordem das coisas naquele território. E quem dizia isso era Westmoreland e aqueles que vieram antes dele. E todos acreditavam, sem questionar. A única saída para Delphine era fugir desse lugar, que a limitava de um dom tão especial, sua super habilidade em matemática. Mas como ela se sairá no mundo exterior, que é bem diferente do que está habituada, ainda mais quando sua vida dá um giro de 360º, após conhecer a jovem estudante Cosima Niehaus.