Liberdade. Era tudo o que Atthis desejava. Ele a buscou incansavelmente até seu último suspiro, sonhando em se tornar um homem livre. Livre de correntes e medos. Livre das consequências de viver em uma vida que parecia errada, em uma época que não aceitava seu jeito de pensar e sua maneira de amar. Sua bravura se tornou a prova concreta de que liberdade é sinônimo de rebeldia, e ele nunca foi tão bom em ser rebelde. Antes de ter seu coração adormecido por cem anos, ele prometeu ao seu amado que trilharia, em outra vida, o DNA de um formidável revel, mesmo que isso significasse passar séculos amando alguém que poderia partir diante de um único ato de rebeldia. Porque, para o príncipe do coração partido e o príncipe da rebeldia, amar é exatamente isso: libertar-se de todas as amarras, pois a liberdade é a chave para romper maldições. Uma visita à Atthis e Daniel quando se reside em Jimin e Dândi. "Há apenas duas maneiras de isso acabar: alguém morre ou alguém sai ferido. Mas, se um de nós morrer, espero morrer primeiro." Instagram: autoradassa

[CONCLUÍDA] Quando uma maldição se arrasta pela eternidade, o ódio e a tristeza caminham de mãos dadas, enfrentando medos e a morte; sua principal interferência. Dândi, vampiro e chefe da máfia italiana, é a prova (não tão viva) disso. Profano, sombrio, dono de um mundo caótico e violento, ele passou um século tentando se adaptar à vida miserável que leva. Mas, cansado de ser um monstro em pele humana, encontrou em um crucifixo a cura para seus dias amaldiçoados. Desde os primórdios, diz-se que, uma vez no Inferno, apenas o diabo pode te salvar. Park Jimin descobre isso no instante em que cruza o olhar com Dândi, despertando sensações do passado que, embora familiares, são estranhas no presente. Elas o lembram de que cem anos não são suficientes para sepultar uma história de amor que ainda espera por seu desfecho. E Jimin sabe: pode reencontrar o amor em Dândi, e a imortalidade dele jamais será capaz de impedir que se apaixonem perdidamente. Mas quando os segredos da maldição vêm à tona, nenhum crucifixo será capaz de salvá-los. Instagram: autoradassa

Jeon Jimin e eu somos casados há 55 anos. Somos companheiros, conversadeiros, e gostamos de fazer muita bagunça, mesmo que isso renda algumas dores nas costas! Por isso, quando a notícia de que ele tinha Alzheimer chegou na nossa família, eu temi ficar sozinho no mundo. Senti medo de não restar alegrias, conversas, ou abraços e beijos em meu casamento. Logo, quando tivemos conhecimento da sua doença, Jimin a aceitou melhor do que eu. De acordo com ele, apesar de sua própria mãe ter sofrido de Alzheimer, ela ainda sabia amar, e para Jimin só isso importava. No fim, foi só isso que importou para mim também. [casal de velhinhos] jimin + jungkook