Horrorcorporal Stories

Uma rabugenta entusiasta por flores encontra uma construção peculiar coberta de flores que ninguém nunca viu- ou pelo menos nunca deveria ter visto. Os ramalhetes que cobriam os esqueletos de pessoas há muito tempo mortas já deveria ter dado conta de entregar o recado. Mas Madame Rosa não os viu- ouviu o chamar que as flores lançavam implorando a sua estadia, que obedeceu servil, hipnotizada pelo brilho do tilintar das pétalas. A construção era um boato de morte, perdição previsível, e nem Deus sabe o que realmente há dentro dessa casa: apenas algumas informações são certas: Parasitas mortais, insetos gigantes, criaturas misteriosas deixadas para trás após a submissão dos humanos que lá já entraram como receptáculos vazios de carnes de homens e mulheres que nunca conseguirão morrer. O solo vibra a cada passo, como se estivesse mais vivo que o normal, com seus insetos respeitando os seus ciclos diários em uma cadeia alimentar humanamente incompreensível. Há muitos boatos envolvendo essa casa. Alguns dos familiares dos falecidos dizem terem encontrado plantas com propriedades medicinais absurdas, cômodos que expandem de tamanho quando adentrados, e o segredo para a vida eterna, desde que não consiga mais sair de lá.