Sua princesa se casaria. Com um rei de terras exóticas. Terras de selvagens, segundo os burburinhos na corte. Ainda que um dia o primeiro Pedro tivesse reinado lá, as lendas não mudaram. Os primeiros portugueses enviados ao país foram por não serem dignos de continuar em solo português. Sua princesa seria a rainha deles. Não era de se estranhar. Casamentos na corte, principalmente entre a realeza, eram feitos por conveniência. E pensar que Teresa não tinha nada de rainha. Todos a imaginavam belíssima, dignar de fazer um coração parar. De princesa só tinha o sangue. Ainda que não fosse chamada assim desde que seu irmão Ferdinando assumira o trono. Suas primas eram verdadeiras princesas se desconsiderassem o sangue envolvido. Tinham a beleza das princesas. Teresa era comum.
Pobre mulher. Não tinha nada de atraente além do título. Nenhum rei, príncipe ou mesmo duques, condes e o mais baixo escalão conseguiu fingir sua surpresa perante a princesa, sempre colocada entre belas mulheres, o que não era justo com a pobrezinha. Elena era uma delas. Sempre ao lado de sua princesa. Sempre a acompanhando. Quantas vezes fora confundida com a arquiduquesa quando esta seria apresentada a um pretendente. Queria ela ser princesa. Mas nascera em uma família não tão rica de um bom lorde, o que fez dela apenas uma dama de companhia.
Uma história sobre uma mentira que fará com que o amor surja de imediato.
Conto criado para o Concurso II Ficção Histórica - Brasil Império
Capa feita pela @YasminMDias a quem agradeço muito pelo presente lindo!
em 2003, no Reino de Geórgia, nasce a primogênita do Rei Gabriel e da Rainha consorte Emanuella, a princesa Ana Flávia.
Com seus 8 meses dentro de ventre de sua mãe já começaram as procuras de um futuro marido para a mesma.
No Reino de Borrering nasce o segundo filho da Rainha Helena, e do Rei Philips, o príncipe Gustavo, que com sua 1° semana de vida, é prometido à princesa do reino vizinho, Ana Flávia!