O mundo dos sonhos nos mostra uma outra faceta da realidade, além do que é apreendido pelos sentidos e considerado concreto. Jung dizia que o sonho não é resultado de uma continuidade da experiência mas o resíduo de uma atividade que se exerce durante o sono.
Segundo psicóloga da Abrape Jussara Bispo Dantas do Nascimento nos diz que na visão neurofisiológica do sono com sonhos, estes representam simplesmente uma manifestação elétrica do cérebro, usando o material do passado recente ou remoto para construir histórias bizarras e sem nexo e que desempenham múltiplas funções: memória, plasticidade neuronal, ou seja, reconstrução das ligações entre os neurônios, e desenvolvimento cerebral. Porém, na psicologia são muito importantes.
Atualmente os sonhos se tornaram alvo de estudos não só dos psicólogos mas também de cientistas e do público em geral. Sempre se mostraram um fascínio para as pessoas, e sua única testemunha é o próprio sonhador. Na primeira metade da vida costumam se referir ao mundo exterior ao processo de adaptação e fortalecimento do ego.
Na segunda metade se referem à vida interior e necessidade de entender seu significado. Prestar atenção a eles poderá sentir à vida das pessoas e se compreender melhor os processos de autoconhecimento e autodescobrimento, a fim de alcançar nossa evolução. Os sonhos refletem o passado, o presente e o futuro, e também situações atemporais. Não seguem a sequência de nossa consciência. São um recado do self para o ego, tendo assim um papel orientador e regulador da relação do inconsciente e do consciente.