Podia-se sentir o cheiro da violência ali. Tão doce que chegava a sufocar. Tão amargo que, ao ser provado, traria lágrimas aos seus olhos. O cheiro da violência permeava as chamas do incêndio e a correnteza daquele rio. A Rússia era um país violento e, dessa violência, Atka nasceu. Foi criada. Forjada, tal qual uma arma nas mãos de um ferreiro. Seus dedos eram gatilhos, seu coração era uma bomba caseira. Assim, quando a política territorial se une às traições passadas, a garota enfrenta o preço de suas conexões - filha da elite pelo dia, vigilante do crime pela noite - pagando com mais cicatrizes do que podia contar. Agora, como prisioneira de uma facção criminosa sulista, Atka deverá sobreviver a qualquer custo - mesmo que isso signifique equilibrar a busca por vingança à curiosidade pela rastreadora de olhos oblíquos, Yma Belov. PLÁGIO É CRIME! #95 em Mistério/Suspense em 19/02