A vida de Jano era tranquila. Uma tranquilidade aparente, material, forçada, imposta pela sociedade como condição de normalidade para os indivíduos. Como Homem, Jano continha seus conflitos, suas vontades internas e elegia um mundo ideal que não conseguia transpor à realidade. Suas ações nunca correspondiam ao seu gênio. Diversas ocorrências cotidianas o ressentiam do mundo. O conjunto de suas frustrações com a Humanidade, em algum momento ordinário, transforma a pessoa e Jano passa a comportar-se à margem do padrão da sociedade, conhecendo o submundo de sua marginalidade ideológica.
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