" talvez não esteja preparada para viver, talvez não tenha nascido para ser realmente alguém, talvez seja mais fácil se o mundo parar de girar, mas porquê? porque é que eu partilho estes pensamentos suicidas quando consigo encontrar pessoas que me amam?" a minha voz sai abafada e mal consigo absorver o que digo para o microfone do telemóvel demasiado velho. "catherine, por favor, não..." ruídos são ouvidos do outro lado do aparelho e consigo perceber que ele está a chorar. mas eu não quero que ele chore, não quero. "eu amo-te, incondicionalmente." são as últimas palavras que digo antes de pressionar o botão vermelho e sujo do telemóvel e deixo este cair para o chão partindo-se em pedaços. talvez fosse melhor assim. as pessoas iam viver de uma forma mais pacífica assim.