Ninguém nunca compreendeu o que se passava na cabeça daquela garota que sentava lá no fundo, que vivia rindo do nada e que fazia piadas na hora errada. Nem um ser vivo era capaz de compreende-la, mas tinha um objeto que a entendia melhor do que ela mesma: seu diário. Ela não o chamava de "Querido Diário", como a maioria das pessoas, ela o chamava de Dora. Só Dora. Sem sobrenomes ou explicações do porquê desse nome. Vez ou outra ela relia as páginas engraçada que havia escrito e começava a rir em momentos inapropriados, como quando a professora explicava que na segunda guerra mundial Hitler torturava muitas pessoas. Isso já lhe causou muitos problemas. Até que um dia ela deixou algumas folhas meio soltas caírem no corredor da escola. E quem achou ficou bem surpreso por conseguir compreender uma garota incompreensível.All Rights Reserved