TERRA ESTRANHA.

bombas explodiam do lado de fora do bloco,o bloco estremecia, muitos saiam de suas casas por passagens que se abriam para eles escaparem em segurança.
tiros se ouviam no meio do bloco,corpos em aleatório se espalhavam pelos chão, companheiros tentavam animar e tirar do meio do massacre seus irmãos de bloco. alguns são levados outros gritam vingança.

Outro bloco e invadido mas gente e levada e por fim,
inimigos declarados juntos para salvar aqueles que foram levados se unem.
corpos se entrelaçam bocas se unem suspiros são dados quando o clímax é alcançado.

Todos querem vingança, vingança...

todos a querem em medidas iguais não importa de onde venha, tudo acaba sempre lá onde não dá pra fugir.
entre a razão e o amor apenas o que sobra é o orgulho caído ao chão. e o amor tranquilo lhe enchendo os coraçãos no fim.

Maria Miranda jamais pensou que iria se apaixonar tão perdidamente por seu capitor, ele não a maltratava ou a machucava apenas ficava lá olhando pra ela,se esgueirando por toda e qualquer sombra lhe dando porções excelentes de seu jantar toda a noite e seu café a cada manhã,ela jamais foi maltratada ele sussurrava coisas desconexas. ela sentia medo as vezes,até que se acostumou com ele a olhando com olhos famintos. e a fome dela também começava a crescer aos poucos ele se aproximava e ela esperava faminta a cada passo que ele dava.
Jean Dias sabia que no minuto que aquela adorável prisioneira foi parar em suas mãos teria que fazer com ela coisas abomináveis.
ele só não contava que jamais teria coragem de deixar alguém que não fosse ele colocar as mãos nela.

entre o amor é a razão alguém sempre perde, e alguém sempre sai ganhando.
o lado perdedor e sempre aquele que deixar o amor escapar entre os dedos sem ao menos tentar aperta-los para sentir sua textura ou esperimenta seu sabor.