O Reino de Vidro não é mais o mesmo. Dói em Lauré ver como o reinado dos Alzú'Frigl tem minado tudo que seus ancestrais alcançaram, e isso é apenas parte da razão que a leva a planos e planos para reconquistar sua coroa - ela sente o chamado do Palácio Celeste em seus ossos e carne e sangue, o destino escrito em sua Canção de Nascimento ansiando por ser cumprido. Einar não sabe o que o espera ao ser liberado de Orichalcum; ainda devia estar preso por tecnicamente ser um traidor do reino, mas os monges o soltaram e disseram que o destino em que ele não mais acredita está esperando por ele lá fora, na casa que ele não reconhece e que parece vazia sem 'ela'. O golpe contra a antiga dinastia de Vidro tirou de Asa o pouco que ainda existia em Rosean que lhe importava. Apenas o dever como Zhuran a tem mantido de pé nos últimos anos, e ainda assim, no limite do aceitável; entretanto, acontecimentos recentes envolvendo o Espelho e Sigried vêm obrigando-a a abandonar o luto em prol de algo que pode levá-la a descumprir os acordos Zhuran. Sigried nunca deveria ter voltado a forma humana; parece inacreditável que ele não seja mais um monstro, e é essa fera que o mudou arranhando e lutando em sua mente para tomar o controle que o lembra da verdade. Isso, e Asa ao lado, ajudando-o mesmo que a contragosto a reaprender a ser humano.
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