A imaginação nos faz criar mundos dentro da nossa própria cabeça, coisas irreais em relação ao que podemos aplicar nossos sentidos, situações ideais.
Park Jimin não era diferente, ou melhor, o garoto não apenas imaginava, ele vivia de suas doces ilusões. Criava inúmeras estórias, algumas dramáticas, outras quentes, até mesmo românticas. Já perdera as contas de quantas vezes fora pego imerso em pensamentos, completamente longe da realidade.
Dentre as suas ilusões favoritas, Min Yoongi ficava em primeiro lugar. Sua cabeça não se cansava de imaginar situações com aquele rapaz, um personagem criado por ele, fictício. Geralmente as estórias que envolviam Yoongi aconteciam em um universo paralelo, no mundo ideal de Jimin. Nele, os dois mantinham uma relação de forte desejo um pelo outro, apesar de estarem longe de admitir o amor verdadeiro. Podia considerar-se um pervertido por pensar esse tipo de coisa, mas Jimin não se arrependia de um segundo se quer em que imaginava Yoongi o tocando, jurava poder sentir suas mãos como se o outro fosse real.
Em um dia como outro qualquer, Jimin precisou faltar ao colégio, sendo informado horas depois - por seus amigos - que um aluno novo chegara justamente quando ele não estava presente. Ansioso para conhecer o rapaz, ele não ousou faltar o dia seguinte. Assim que colocou os olhos no desconhecido, ele não foi capaz de crer no que via; a sua melhor ilusão estava diante da sua visão. Min Yoongi havia se materializado?