Alex sempre tivera uma pequena flor copo-de-leite marcada atrás de sua orelha; um pequeno detalhe belo que não trazia tantas boas notícias quanto aquelas pétalas pálidas. Aquela flor deveria significar paz e tranquilidade, não a inquietação e dor que residia no coração daquele a quem ela pertencia.
Ele também tinha rosas em diversas partes do seu corpo, que surgiam em momentos inusitados quando ele menos esperava. Não lhe traziam dor, apenas a surpresa quando aqueles traços delicados se faziam presentes em seus braços, pernas, tronco e, ocasionalmente, mandíbula e bochecha. Alex sabia que deveria se preocupar com os pontos, mas os pensamentos obscuros sobre tudo ser apenas uma ilusão sempre chegava em sua mente primeiro: então ele apenas fazia seu melhor para manter o corpo preenchido apenas com aqueles desenhos, não com feridas.
Pois, cansado de perder almas gêmeas, Alex ainda procurava manter o bem estar daquele desconhecido, embora ele diga diversas vezes que não se importava como as coisas deveriam ser; nem com quem o universo havia conspirado para colocar em seu caminho.
Ainda que, ele não pode evitar, mas se apaixonar por aquele garoto quebrado que finalmente era o alguém que espelhava suas rosas e feridas.