Cupido... lembra um certo garotinho de cabelos encaracolados, asinhas nas costas e munido de arco e flecha... uma flecha nada comum. Com efeitos mágicos ou sei lá oquê! Só o que ouvi falar sobre ele é que essa flecha era capaz de fazer corações duros, se amolecerem de amor. Pois é... chega de cupidos! Bem, estamos no século vinte e um e sabemos que essa multidão de corações lá fora...que o amor deles... nunca dependeu de uma flecha com "poderes" apaixonantes. Era tudo um grande mito, o tal do cupido! Você que acredita, já deixo minhas desculpas, mas é comprovado que os casais, os solteiros, os românticos... e todos que respiram o amor, jamais relataram ter visto um cupido. Eles viram balões coloridos descerem com pedaços de papéis, que os fizeram pensar e pensar e repensar que existem mil e uma formas ou mais de entregar o amor e de tocar de vez o coração de alguém. Esse é o tempo de balões coloridos tomarem a vez na vida dos apaixonados. Foi isso que viveu uma certa cidade pequena chamada Âncoras do sol, um lugarzinho acolhedor, com clima fresco e vento constante de brisas vindo do mar que cerca a cidade. Todos foram pegos de surpresa pelos balões coloridos chegando dos ares. Quatro donzelas colocaram em prática essa ideia que tinha tudo para fracassar, mas que vi tomar um rumo digamos controverso. O que esses balões causaram nessa pequena cidadezinha com cheiro de doce e chocolate, me fez decretar que o cupido é um mito! Meu nome? Me chamo Fillipo. Um garoto de dezenove anos, insensível e descuidado, bruto e romântico ( posso com isso! ), que tem como único amor o piano e o sótão...bem, vocês me conhecerão nessa divertida e encrenqueira história. Vamos?
1 part