A LENDA DE UM CORTIÇO EM CHAMAS (+18)
Em um cortiço decrépito da favela de Vila Sujo, onde o esgoto sufoca o ar, a miséria rege um ciclo brutal de sexo, violência e degradação. No coração desse chiqueiro, uma mulher obesa, com peitos flácidos e risada rouca, comanda um puteiro caseiro, vendendo o seu corpo e o da filha adolescente por trocados amassados. O marido, um bêbado magrelo de dentes podres, que mija nas paredes e se masturba com garrafas quebradas, assiste às orgias imundas enquanto gargalha. O quartinho dos fundos, com um colchão encardido manchado de fluidos e mofo, é o palco de noites úmidas cheias de gemidos, tapas e cusparadas, onde pedreiros sujos, mecânicos nojentos e vagabundos bêbados fodem sem piedade, batendo com cintos e deixando marcas roxas na carne.
A filha, uma garota magrela de 18 anos, com olheiras fundas e unhas roídas até o sabugo, é a isca principal, forçada desde os 14 a chupar paus fedidos e abrir as pernas para quem pudesse pagar. Sob o peso de mãos ásperas, xingamentos e estocadas brutais, o nojo queima no peito dela, alimentando um ódio que cresce como uma brasa. Enquanto a mãe lambe esperma do chão e o pai goza nas calças, ela esconde um arame enferrujado e uma faca cega debaixo do colchão, tramando em silêncio. A chegada de um mecânico brutamontes e seus amigos da oficina, numa suruba caótica de mijadas, tapas e paus sujos, empurra o cortiço ao limite. Gemidos viram gritos, e o ódio explode.
Numa noite abafada de chuva, a garota transforma o quarto num matadouro. O arame corta gargantas, a faca rasga carne, e o sangue jorra quente, misturando-se ao esperma e ao mijo no chão viscoso. Corpos caem - o mecânico com o pau duro, o pai gozando na morte, os outros gorgolejando em poças vermelhas. A mãe, amarrada e gritando de tesão e medo, vê o querosene ser jogado, o fósforo riscado, e o fogo devorar tudo. As chamas engolem o cortiço, reduzindo a podridão a cinzas negras, enquanto a garota sai andando na chuva, pelada, ensanguentad