Canto Da Alma

Quem dentre nós sabe dizer
com clareza e doces palavras certas
A certeza das coisas incertas
Sobre o que há de haver
Ou há de ser
Sem nada dizer
E pelos ventos flutuar
Nas ondas dos remoinhos e se perder
Em cada aonhos Filantrópico
que havemos de ter
Quantos anjos sem asas clamam
Pelas asas decepadas
Algumas estranguladas
Sobrando a nostalgia no dizer
Saudades perpetuam os momentos convêncionais
O quanto era lindo
Na forma heterogenea de voar
Quem dentre nós sabe dizer
O que havemos de viver
E a sinbiose dos sonhos interpretar
De forma minuciosa
Ou então se calar
Quando não se consegue dizer
O que há pra dizer
Dentre nós há incertezas
Que pelo simples facto de não sabermos
achamos certo.
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Autor: Leonardo Manuel Pereira Diogo